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Com menos chances, Dorival blinda base em meio à crise no São Paulo

Dorival Júnior não pretende recorrer à base para resolver os problemas do São Paulo neste início de temporada. De acordo com o técnico, em função da fase turbulenta pela qual o time atravessa, é preferível proteger os garotos das críticas que recaem sobre o Tricolor.



Brenner é um exemplo do caso. Aos 18 anos, o jovem atacante fora titular em quatro dos primeiros cinco jogos da equipe no ano. No entanto, conforme a temporada foi evoluindo e a pressão aumentando, acabou indo para o banco de reservas nos últimos quatro compromissos, sendo acionado durante a partida em apenas dois deles.

Outro que vem sendo preservado é Caíque, que chegou a ser aproveitado em três jogos consecutivos, sempre entrando no segundo tempo. Depois de ser inutilizado diante de Madureira e Botafogo-SP, voltou a atuar contra o CSA-AL, mas com o placar de 2 a 0 já consolidado. Na sequência, assistiu às derrotas para Santos e Ituano do banco de reservas.

Paulinho Boia, que chegou a fazer boas apresentações diante de Mirassol e Corinthians, também perdeu espaço. Já os meio-campistas Pedro e Paulo Henrique, titulares na estreia do time no Campeonato Paulista, sequer figuraram nas últimas listas de relacionados, assim como Marquinhos Cipriano. Por fim, o zagueiro Rony foi emprestado ao CSA-AL.

“Em um momento como esse, as cobranças seriam em cima dos garotos. Talvez até maior do que com os mais experientes”, explicou Dorival, antes de ponderar. “Mas estão sendo usados. Um dia entra o Boia, outro entra o Shaylon, o Brenner. Aos poucos eles vão se posicionando”, argumentou.

As contratações também explicam a perda de espaço dos atletas revelados na base tricolor. Com as chegadas de Nenê, Valdívia e Tréllez, vindos depois de Diego Souza, Dorival se viu obrigado a utilizá-los, o que acabou diminuindo as oportunidades dos garotos.

Como ainda não conseguiu fazer o time engrenar com os medalhões, o treinador teve a demissão reivindicada pela torcida após a derrota para o Ituano, a segunda seguida do time e a quarta em dez jogos no ano. Embora tenha sido mantido no cargo, Dorival foi cobrado em reunião com a diretoria e tem até domingo, dia do jogo contra a Ferroviária, no Morumbi, para mostrar evolução.

Assumindo a responsabilidade pelos maus resultados, ele mantém o otimismo em relação ao sucesso de seu trabalho. “Estamos indignados porque podemos produzir muito mais. Não tenho dúvidas de que o São Paulo vai chegar àquilo que nós queremos”, garantiu.

Com dez pontos ganhos em oito rodadas, o São Paulo lidera o Grupo B do Campeonato Paulista, empatado com a Ponte Preta. O Santos André figura na terceira posição, com oito pontos, seguido pelo São Caetano, com sete.


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