Under Armour apresenta camisa do São Paulo no início da parceira, em 2015 GazetaPress

Topper, Puma e Umbro. Ao menos dessas três empresas, o São Paulo aguarda uma proposta para definir quem substituirá a Under Armour como fornecedor de material esportivo na atual temporada.


Segundo apurou a reportagem, a diretoria do clube espera até o dia 20 de janeiro, já neste sábado, todas as propostas chegarem para aí sim analisar, negociar e possivelmente fechar na próxima semana.

A data limite não é exatamente uma formalidade. Foi um pedido de duas empresas (cujos nomes são mantidos em segredo) ao clube para o envio das propostas por conta do retorno das atividades após o recesso de fim ano.

Valores também não foram revelados, pois o São Paulo refuta a ideia de que esteja fazendo um leilão. O clube admite sim que há tratativas com as três empresas e que as conversas com a Topper e a Puma foram animadoras.

Há também otimismo no São Paulo de que possa haver mais concorrentes. Um dos entrevistados mencionou que Diadora, New Balance e Adidas em algum momento manifestaram interesse, mas não confirmou se enviaram propostas.

O certo é que a Nike está descartada entre outros motivos porque patrocina o Corinthians e, em dezembro, renovou o contrato com o clube alvinegro até o final de 2029.

São Paulo e Under Armour finalizaram a parceria em 7 de dezembro. O contrato tinha duração até 2019, mas havia insatisfação de ambos os lados com o acordo firmado em 2015, embora financeiramente o negócio não fosse ruim.

Firmado durante a gestão de Carlos Miguel Aidar, o contrato com a Under Armour assegurava o pagamento anual de R$ 15 milhões, além de valor adicional pago com a entrega de material esportivo.

Um dos entrevistados não descartou nem sequer o retorno da Under Armour, com um novo contrato, como parceria do clube. Cabe lembrar que quando rescindiram o contrato, a empresa e o São Paulo acertaram que o clube poderia usar o material da empresa norte-americana até o final de junho deste ano sem custos.