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Sampa e Timão batem recordes para levantar canecos

O primeiro semestre foi do Palmeiras, com o título paulista, no entanto, quem ditou o ritmo dos campões nos torneios nacionais foram os arqui-inimigos do Verdão: São Paulo, na Série A, e Corinthians, na Série B. O primeiro superou barreiras consideradas impossíveis e venceu a desconfiança da maioria para conquistar o tricampeonato consecutivo e o sexto na história, aumentando sua hegemonia no cenário nacional.

O único!
Foi a primeira vez que um clube ergueu o troféu de campeão brasileiro três vezes seguidas, feito simbolizado na frase do goleiro, capitão, ídolo e futuro presidente do São Paulo, Rogério Ceni, logo após a vitória sobre o Goiás, por 1 a 0, na última rodada da competição.

"Muitos são campeões, poucos são bi, só o São Paulo é tri". Mas para dizer tal citação, Rogério teve de batalhar muito ao lado de seus companheiros. Eliminado de forma trágica na Libertadores da América pelo Fluminense, com um gol nos acréscimos do atacante Washington, hoje reforço para 2009, o Tricolor viu o título nacional distante quando voltou as atenções para o Brasileirão.

Em determinada ocasião, o Grêmio chegou a abrir 11 pontos de diferença. Com um futebol pragmático, o São Paulo não encantava, muito menos convencia de que poderia chegar lá. Mas nunca é bom duvidar de um legítimo campeão. Após perder para o Grêmio, em Porto Alegre, por 1 a 0, na primeira rodada do returno, o clube paulista arrancou rumo ao título.


Mesmo sem uma estrela no elenco, o técnico Muricy Ramalho conseguiu encontrar a formação ideal da equipe, que ficou invicta até o final da competição. Os três zagueiros, André Dias, Miranda e Rodrigo, deram a segurança necessária para Jean, revelação tricolor do ano, e Hernanes darem um jeito ao meio-campo, que ainda contou com um Hugo artilheiro.

No ataque, depois de concorrer com Adriano, Aloísio e André Lima, Borges ganhou a vaga de titular ao lado de Dagoberto e não decepcionou, marcando gols decisivos na reta final, inclusive o da vitória do título, sobre o Goiás. Ele terminou como artilheiro do Sampa no Brasileiro, com 16 gols marcados.

Marcas e recordes
O São Paulo foi, também, o campeão que assumiu a ponta mais tardiamente, tendo atingido tal feito somente na 33ª rodada, a cinco do fim. O primeiro lugar veio com a vitória maiúscula sobre o Internacional, em casa, por 3 a 0.

Depois disso, o São Paulo não vacilo, ao contrário de seus concorrentes Grêmio e Palmeiras, e galgou a passos largos para mais uma conquista, que poderia ter vindo de forma antecipada, se não fosse o empate em pleno Morumbi com o algoz Fluminense, por 1 a 1.

Dependendo apenas de si, porém, o Sampa não ligou para a troca de árbitros na véspera da decisão contra o Goiás, devido a uma possível manipulação de resultados que até hoje não foi bem explicada pela inconseqüente Federação Paulista de Futebol, e ficou, com méritos, com sua sexta taça nacional, a mais difícil das últimas três. O Tricolor, agora, é 6-3-3!

O título colocou Muricy Ramalho como o único técnico tricampeão consecutivo por um mesmo clube. Antes, Rubens Minelli havia conquistado por três anos seguidos, em 1975, 76 e 77 (os dois primeiros pelo Internacional e o último pelo próprio São Paulo).

Supremacia alvinegra


Se o título do São Paulo foi suado, com direito a gol impedido na última rodada, o Corinthians não encontrou nenhuma dificuldade para sagrar-se campeão da Série B. O Timão foi superior do início ao fim, quebrando recordes dentro e fora de campo.

Dentro das quatro linhas, o Corinthians foi o melhor time disparado. Terminou com 85 pontos, 17 a mais que o segundo colocado, que foi o Santo André. Além disso, teve, também, o melhor ataque da história recente da Segundona, com 79 gols, superando o Atlético-MG, que em 2006 marcou 70.

Para contagiar ainda mais a Fiel, o Timão quebrou o aproveitamento do Palmeiras, em 2003: 74,6% contra 74,5 do arqui-rival, que também subiu com o título. Os números comprovam a marca história alvinegra. Nunca um time venceu tanto na Série B. O alvinegro de Parque São Jorge passou fácil por seus oponentes e conquistou 25 vitórias, dez empates e apenas três derrotas

Campanha incrível
A supremacia alvinegra ficou evidente logo nas primeiras rodadas. A campanha começou com uma vitória suada e com certa desconfiança por 3 a 2, sobre o CRB, que seria rebaixado. Mesmo assim o Pacaembu estava lotado. Depois vieram mais cinco vitórias consecutivas. A seqüência acabou com o empate, por 1 a 1, com a Ponte Preta.

A primeira derrota demorou a chegar, mas a Fiel não gostou. Na 12ª rodada, em casa, no jogo do povão, o Timão perdeu para o Bahia, por 1 a 0, com uma falha do goleiro Felipe. Durante o campeonato, o clube teve apenas outros dois algozes: Vila Nova, em Goiânia, e América-RN, fora de casa, na última rodada e contra um time de reservas.


Tetracampeão Brasileiro (1990, 1998, 1999 e 2005), campeão Mundial (2000), Bicampeão da Copa do Brasil (1995 e 2002) e 25 vezes campeão Paulista, o Timão contou com a força de uma 'bando de loucos', que não abandonou o clube para conquistar o acesso com seis rodadas de antecedência e quatro para o título.

Com o apoio da torcida, os heróis corintianos dentro de campo foram vários, mas alguns caíram de vez nas graças da Fiel, como o goleiro Felipe, o zagueiro Chicão, o lateral-esquerdo André Santos, o volante Elias, o meia Douglas e os atacantes Dentinho e Herrera. Desses, apenas Herrera não deve ficar. Para seu lugar, porém, a diretoria já anunciou Ronaldo. 2009 promete, Timão!

Mais um campeão
O segundo semestre não foi de glórias apenas para São Paulo e Corinthians. Quem também fez a festa foi o Atlético-GO, na Série C, onde obteve números expressivos e varreu os adversários, que chegaram a afirmar que o Dragão era um time de Série B na Série C.


E os números comprovam a fama. Somente no Octogonal Final, foram nove vitórias, dois empates e apenas três derrotas em 14 partidas, desempenho que deixou o Atlético nove pontos à frente do segundo colocado, que o Guarani, de Campinas.

A campanha só não foi mais histórica devido ao empate sem gols em casa, na última rodada, com o Campinense-PB. Se vencesse, o Dragão terminaria a competição com 100% de aproveitamento como mandante, feito atingido até hoje por apenas sete times na história dos Nacionais: Internacional e Palmeiras, pela Série A, Tuna Luso, Criciúma e Paysandu, pela Série B, e Ituano, o único pela Terceirona.

Nenhum deles, no entanto, superou o número de vitórias do Atlético-GO como mandante. Foram 15. A maior vítima foi o Mixto-MT, que sofreu três derrotas na capital goiana (3 a 2 na primeira fase, 2 a 1 na segunda e 4 a 1 na terceira). Os números ganham proporção ainda maior quando analisado os gols marcados pelo Atlético: foram 56 gols, média de 3,7 por partida, e apenas 10 sofridos.

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