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Carleto quer nova chance no clube do coração

Há dois anos e meio sem vestir a camisa do São Paulo, Thiago Carleto mantém viva a esperança de voltar a defender o clube do coração. Único “reforço” confirmado para a reapresentação da equipe, em janeiro, o lateral-esquerdo vive a expectativa de disputar a Copa Libertadores em meio à indefinição se será ou não aproveitado.

Sem entender até hoje os motivos que culminaram na saída dele do Morumbi, Carleto já ouviu do diretor de futebol Gustavo Vieira de Oliveira que a escolha do novo técnico deverá clarear o futuro dele no clube.

“Eu tive uma conversa com o Gustavo e, na verdade, não houve nenhuma definição. O que vi, foi por meio da imprensa. Mas entendo que o clube passou por um período conturbado, seguido pela aposentadoria do Rogério (Ceni) e a morte do dr. Juvenal (Juvêncio). Mas ele pediu para eu ficar tranquilo, mesmo porque tenho propostas de outros clubes e o São Paulo é o dono dos meus direitos. O certo, mesmo, é que eu me reapresentarei”, disse, em entrevista ao DIÁRIO.

De férias em Florianópolis (SC), Carleto terminou o ano em alta. Campeão da Segunda Divisão do Brasileirão e da Taça Guanabara pelo clube carioca, o jogador marcou quatro gols em 43 partidas. Para ele, o melhor desempenho da carreira.

“Devido ao meu ano bom no Botafogo, qualquer treinador que chegar ao São Paulo vai me conhecer. Mas eu ainda não entendi a minha saída de lá. Eu me machuquei e, quando voltei, já não servia mais. Recebo até hoje mensagens dos torcedores e sei que tenho condições para retornar”, declarou.

Esperançoso, Carleto sonha em ir à Libertadores novamente (jogou em 2013) e sentir a atmosfera de um lugar que sempre o emocionou. “A sensação de estádio lotado é inexplicável. Sendo eu são-paulino desde criancinha e podendo jogar, será uma felicidade completa.”

ENTREVISTA:

DIÁRIO: Depois de anos, você poderá voltar a jogar pelo São Paulo. Como tem encarado esse possível retorno?

THIAGO CARLETO:
Eu nunca entendi por que saí do São Paulo. Fui emprestado para Ponte Preta, Avaí e Botafogo, sempre com o clube pagando o meu salário. Mas sempre quando eu voltava e não era aproveitado, não entendia. Perguntava para o meu empresário (à época, Eduardo Uram) e ele dizia que não estava acontecendo nada. Eu não tinha respostas, nunca ninguém me falou algo. Talvez, a lesão tenha me prejudicado.

Acha que a incerteza sobre o novo treinador tende a determinar o seu futuro?

Pode chegar um treinador que tenha preferência por alguns jogadores. No Botafogo, se eu precisasse do Ricardo Gomes para continuar, eu sabia que não teria nenhuma ajuda para isso. No São Paulo, ele já não me aproveitava. Mas, como eu disse, ele tinha as preferências dele e respeito isso.

Foi o seu melhor ano?

Foi o melhor ano da minha vida. Eu tenho de agradecer à minha noiva, Priscila, pois ela me mostrou o caminho certo. Quando chegar o dia 31, não vou pedir nada. Só agradecer.

E, nessas férias, você tem seguido alguma cartilha?

Eu tenho um amigo fisioterapeuta e estou me cuidando. Quero me reapresentar e mostrar que estou diferente.

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