Imagem: Divulgação/São Paulo
O presidente do São Paulo, Julio Casares, comentou sobre a possibilidade do clube se tornar uma SAF em um futuro próximo. Atualmente, há um estudo sendo realizado pela consultoria Alvarez & Marsal sobre a viabilidade da Sociedade Anônima do Futebol no Tricolor, mas, antes de qualquer hipotética negociação, o plano é tornar a instituição mais valiosa e, para isso, é preciso reduzir dívidas, transformando-a em um negócio mais atraente aos investidores.
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“O estatuto do São Paulo prevê que o clube deva fazer um estudo. Na nossa gestão, nada que é previsto fica engavetado. Para que não houvesse qualquer prevalência, contratamos a consultoria Alvarez & Marsal, renomada no mundo todo, e estão concluindo esse estudo. A SAF será debatida pelo Conselho, sócios e com toda a comunidade”, disse Casares durante entrevista transmitida pela SPFC Play.
O mandatário tricolor externou a intenção de “arruma a casa” para, se houver aprovação interna sobre a SAF, abrir negociações. Muitos dos primeiros clubes que aderiram a esse novo formato de gestão foram adquiridos por valores inferiores ao que a marca, em si, poderia valer, e Julio Casares quer evitar que o São Paulo seja o próximo dessa fila.
“Os primeiros clubes que aderiram à SAF foram por extrema necessidade. O São Paulo quer equilibrar essa parte financeira para que, no futuro, caso haja uma proposta de SAF, o clube valha muito mais, como se fosse bolsa de valores. Quanto o São Paulo valia em 2021, quanto valia em 2022 e quanto vale hoje? Precisamos melhorar nossa postura no balcão de negociação. Pode não ser uma SAF, pode ser um fundo de capitalização no futebol. Isso tudo está sendo estudado”, completou o presidente são-paulino.
Atravessando grave crise financeira, o São Paulo, aos poucos, vem amenizando sua delicada situação. Logo quando assumiu o clube, Julio Casares teve de lidar não só com as obrigações presentes, mas também com dívidas do passado, como os salários dos atletas que foram suspensos nos tempos de pandemia e acabaram virando herança para a atual gestão.
“Chegamos no São Paulo com uma dívida muito grande com empresários, assumimos a folha de pagamento, uma parte dos tempos de pandemia não foi paga. A pressão no fluxo de caixa muito grande. E 2022 foi um ano desafiador, porque tínhamos que pagar as contas de curto prazo, alongar a dívida e montar um time com jogadores vindos por empréstimo ou com compra parcelada. Como conseguimos retomar a credibilidade, o São Paulo teve condições de negociar jogadores, o agente sabe que o São Paulo vive um momento delicado e aceita parcelar, aceita empréstimos. Estamos em um processo de reconstrução”, afirmou.
“Estamos entrando em 2023 com a mesma premissa de responsabilidade. Estamos reforçando o time com muita criatividade. Estamos pagando algo agora e parcelando em 2024, 2025, ou emprestando e tendo a opção de compra no futuro. Me lembro quando cheguei em 2021, sentei na cadeira e fiquei desesperado, porque chegavam oficiais de justiça querendo bloquear bens. Hoje melhorou muito. Estamos num processo de reconstrução”, concluiu Julio Casares.
São Paulo, Casares, SAF, Estudo, SPFC
O presidente do São Paulo, Julio Casares, comentou sobre a possibilidade do clube se tornar uma SAF em um futuro próximo. Atualmente, há um estudo sendo realizado pela consultoria Alvarez & Marsal sobre a viabilidade da Sociedade Anônima do Futebol no Tricolor, mas, antes de qualquer hipotética negociação, o plano é tornar a instituição mais valiosa e, para isso, é preciso reduzir dívidas, transformando-a em um negócio mais atraente aos investidores.
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“O estatuto do São Paulo prevê que o clube deva fazer um estudo. Na nossa gestão, nada que é previsto fica engavetado. Para que não houvesse qualquer prevalência, contratamos a consultoria Alvarez & Marsal, renomada no mundo todo, e estão concluindo esse estudo. A SAF será debatida pelo Conselho, sócios e com toda a comunidade”, disse Casares durante entrevista transmitida pela SPFC Play.
O mandatário tricolor externou a intenção de “arruma a casa” para, se houver aprovação interna sobre a SAF, abrir negociações. Muitos dos primeiros clubes que aderiram a esse novo formato de gestão foram adquiridos por valores inferiores ao que a marca, em si, poderia valer, e Julio Casares quer evitar que o São Paulo seja o próximo dessa fila.
“Os primeiros clubes que aderiram à SAF foram por extrema necessidade. O São Paulo quer equilibrar essa parte financeira para que, no futuro, caso haja uma proposta de SAF, o clube valha muito mais, como se fosse bolsa de valores. Quanto o São Paulo valia em 2021, quanto valia em 2022 e quanto vale hoje? Precisamos melhorar nossa postura no balcão de negociação. Pode não ser uma SAF, pode ser um fundo de capitalização no futebol. Isso tudo está sendo estudado”, completou o presidente são-paulino.
Atravessando grave crise financeira, o São Paulo, aos poucos, vem amenizando sua delicada situação. Logo quando assumiu o clube, Julio Casares teve de lidar não só com as obrigações presentes, mas também com dívidas do passado, como os salários dos atletas que foram suspensos nos tempos de pandemia e acabaram virando herança para a atual gestão.
“Chegamos no São Paulo com uma dívida muito grande com empresários, assumimos a folha de pagamento, uma parte dos tempos de pandemia não foi paga. A pressão no fluxo de caixa muito grande. E 2022 foi um ano desafiador, porque tínhamos que pagar as contas de curto prazo, alongar a dívida e montar um time com jogadores vindos por empréstimo ou com compra parcelada. Como conseguimos retomar a credibilidade, o São Paulo teve condições de negociar jogadores, o agente sabe que o São Paulo vive um momento delicado e aceita parcelar, aceita empréstimos. Estamos em um processo de reconstrução”, afirmou.
“Estamos entrando em 2023 com a mesma premissa de responsabilidade. Estamos reforçando o time com muita criatividade. Estamos pagando algo agora e parcelando em 2024, 2025, ou emprestando e tendo a opção de compra no futuro. Me lembro quando cheguei em 2021, sentei na cadeira e fiquei desesperado, porque chegavam oficiais de justiça querendo bloquear bens. Hoje melhorou muito. Estamos num processo de reconstrução”, concluiu Julio Casares.
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