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Entenda problema de Nikão do São , que está há um mês sem jogar

As insistentes dores no tornozelo esquerdo de Nikão, do São Paulo, deram margem a uma questão: esse problema seria suficiente para tirar o meia de combate por mais de um mês?



A reportagem do ge ouviu pessoas próximas ao jogador e pessoas do clube para entender a real situação de Nikão, contratado no início da temporada como uma das principais apostas, mas que só fez um gol em 20 partidas disputadas e ainda está longe de cair nas graças da torcida.

No dia 23 de abril, após o jogo contra o Red Bull Bragantino, Nikão sofreu uma pancada no tornozelo esquerdo e foi diagnosticado com um trauma no local. Ele retornou apenas no dia 15 de maio, contra o Cuiabá.

Naquela ocasião, o meia entrou no segundo tempo do confronto e fez o gol – seu primeiro pelo São Paulo (assista acima) – que garantiu a vitória da equipe de virada, por 2 a 1.

No jogo seguinte, contra o Jorge Wilstermann, pela Copa Sul-Americana, no dia 19 de maio, Nikão foi titular e atuou mesmo sentindo dores no pé esquerdo, o mesmo que havia sofrido o trauma no mês anterior. Ele jogou por 60 minutos.


No dia seguinte, no CT da Barra Funda, o meia relatou as dores, e a fisioterapia do clube iniciou os primeiros procedimentos. Três dias depois, ao retornar para corridas no gramado, as dores seguiam e o inchaço não diminuía.

A alternativa encontrada, então, foi levá-lo a um especialista de tornozelos, que identificou uma sinovite no local, problema crônico que pode causar um derrame na área afetada. O trauma impede alguns movimentos, por exemplo.

A partir deste momento, Nikão passou a tomar medicamentos específicos e também fez trabalhos direcionados para reduzir o trauma. O tempo de recuperação ficou estimado em mais quatro semanas depois dessa consulta.


Em meio a esta recuperação, um pequeno cisto na parte de trás do tornozelo foi encontrado em um ultrassom. Segundo o clube, porém, ele não tinha nenhuma relação com a sinovite e é comum em muitos casos de jogadores de futebol.

Em um procedimento no próprio clube, o cisto foi retirado na última sexta-feira com uma agulha, drenando o líquido que estava ali.

Praticamente sem dores, Nikão voltou a correr no gramado do CT da Barra Funda nos últimos dias, e o clube espera que ele comece a transição para trabalhos com o grupo na próxima semana. Ainda não há uma expectativa de quando ele irá retornar aos jogos.

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No Athletico, Nikão sofreu pouco com lesões durante os sete anos em que esteve no clube. Em todas as temporadas ele teve mais de 35 jogos e conseguiu sequências como titular. Em 2021, por exemplo, foram 51 partidas disputadas e 11 gols marcados.

Já no São Paulo, seu início tem sido complicado. De 39 jogos, ele esteve disponível em apenas 20, pouco acima dos 51% de presença.



Ele não enfrenta o Palmeiras, nesta quinta-feira, às 20h (de Brasília), no Morumbi, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil.


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