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De acordo com André Plihal, jornalista dos canais esportivos da Disney, o técnico Rogério Ceni, com um trabalho começando no início do ano, pensaria em montar um elenco de acordo com a sua filosofia. No entanto, por questões financeiras, é difícil que o São Paulo faça mudanças drásticas no elenco, o que levaria a um choque de interesses e uma permanência dificultada do treinador.
Ceni chegou ao clube paulista no dia 13 de outubro para sua segunda passagem como treinador. O ídolo do Tricolor tem contrato até 31 de dezembro de 2022. Até o momento, foram 12 jogos disputados, com cinco vitórias, quatro derrotas e três empates.
Com isso, separamos alguns nomes de treinadores que poderiam chegar ao Tricolor na temporada seguinte. Veja abaixo!
Mano Menezes
Após ser demitido do Al-Nassr comandando apenas 16 jogos, Mano Menezes está livre no mercado desde setembro e observa o andamento dos principais times e elencos do país para ver seu futuro. O técnico havia sido contratado pela equipe da Arábia Saudita no começo de abril. Esse foi seu primeiro trabalho desde quando deixou o Bahia, em 2020.
Mano se aproxima dos dirigentes do São Paulo para sondar o próximo passo da diretoria caso Ceni saia após a partida contra o América-MG. Ele já esteve próximo do tricolor no passado por possuir amizade com dirigentes lá dentro, mas na ocasião acabou indo para outros clubes e esperando que o acordo pudesse acontecer em um melhor momento.
A diretoria atualmente não se anima muito com o nome de Mano Menezes mas não descarta a opção. Atualmente, a diretoria diz preferir buscar um técnico estrangeiro caso Ceni realmente deixe o clube.
Renato Gaúcho
Em novembro deste ano, Flamengo anunciou a saída do técnico Renato Gaúcho, após cerca de quatro meses e meio de trabalho. Em comum acordo, o comandante não resistiu à derrota para o Palmeiras na final da Copa Libertadores, na qual o Rubro-Negro esteve atrás no placar em boa parte do tempo regulamentar e da prorrogação.
Renato chegou ao Flamengo em julho deste ano, substituindo Rogério Ceni. Ao todo, ele comandou o time em 38 partidas, tendo 25 vitórias, 8 empates e 5 derrotas. Apesar das muitas goleadas, em especial as duas sobre o São Paulo, o trabalho dele foi marcado pela eliminação na Copa do Brasil e pela derrota na final da Libertadores.
O nome do treinador ainda não foi cogitado pela diretoria são-paulina, mas certamente seria uma opção a ser analisada, visto os títulos marcantes conquistados nos últimos anos.
Sebastián Beccacece - Defensa y Justicia
Ainda na Argentina, Sebastián Beccacece, do Defensa y Justicia, é um alvo constantemente relacionado ao futebol brasileiro. Recentemente, esteve na mira de Santos e São Paulo. E o comandante tem como trunfo bons trabalhos mesmo com equipes longe dos maiores investimentos no país vizinho.
Conquistando ótimos resultados, principalmente diante do arquirrival Palmeiras, o argentino é considerado uma opção interessante.
Quando se é analisado os números, porém, não é considerado empolgante, haja vista o alto número de partidas na qual saiu derrotado de campo. Resumindo a carreira do treinador, esse é seu aproveitamento: 173 jogos, 75 vitórias, 47 empates e 51 derrotas.
António Oliveira
O português Antonio Oliveira, que montou o time do Athletico finalista da Sul-Americana e nas semifinais da Copa do Brasil, já foi defendido por um dos diretores do São Paulo antes da vinda de Ceni. A alegação era de que ele seria capaz de recuperar o bom futebol do início do ano.
António entregou o cargo no Furacão em 9 de setembro por questões pessoais após uma série de maus resultados no Brasileiro. Aos 38 anos, foi o treinador mais novo da elite brasileira na temporada e se destacou por seu estilo de jogo ofensivo, algo que ele não abre mão, segundo dito pelo próprio.
Um dos pontos de destaque do trabalho de António no Athletico foi sua boa relação com os jogadores, que elogiavam a forma que o português os tratava de igual para igual. Para ele, o respeito e a honestidade são os pilares para essa relação saudável.
Guillermo Schelotto
Ex-atacante que marcou época com a camisa do Boca Juniors na virada da década de 1990 para os anos 2000, o argentino já tem pelo menos dois trabalhos expressivos no currículo.
Em 2013, foi campeão da Copa Sul-Americana treinando o modesto Lanús. Já no Boca, onde trabalhou entre 2016 e 2018, foi duas vezes campeão nacional e conseguiu ser vice da Libertadores. Cotado até mesmo para treinar a seleção argentina, Barros Schelotto preferiu se mudar para o Los Angeles Galaxy e ganhar dinheiro na MLS norte-americana.
A experiência durou quase dois anos, e ele está desempregado desde outubro passado. Ao contrário da maioria dos bons técnicos da nova geração argentina, o ex-atacante é adepto de um futebol mais reativo: isso significa que seus times raramente propõem o jogo e preferem contra-atacar a dominar as ações.
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