Ainda não se sabe o resultado da reunião de hoje entre Adalberto Batista e Orlando Da Hora. Contudo, sabe-se que o entrave para encerrar as negociações é o salário do jogador.
De acordo com o repórter Luiz Ademar Jr, do Sportv, o empresário do atacante teria pedido R$ 600 mil mensais. A Diretoria, contudo, teria se limitado ao teto salarial do clube, oferecendo salário no valor de R$ 300 mil (e não de R$ 420 mil, como divulgou o Lancenet!), segundo informação do Marcello Lima, da Jovem Pan
Para compensar essa diferença, o SPFC ofereceu um contrato de 5 anos (algo pouco comum para jogadores dessa idade, mas que dá segurança para o atleta), bem como a possibilidade de aumentar o salário mediante ações de marketing, tal como foi feito com Luis Fabiano.
A Diretoria está certa em não ceder à primeira demanda do empresário do atacante, afinal de contas, é preciso cuidar das contas do clube. Contudo, não se contrata atacante de ponta a preço de banana. Hoje, o salário de atacantes no Brasil está valorizado. Jogadores como Dagoberto e Kléber, por exemplo, ganham R$ 400 mil e R$ 500 mil, respectivamente. E ambos são jogadores inferiores a Nilmar.
Portanto, faz sentido um certo esforço por um jogador bem acima da média, tal como a Diretoria fez com Luis Fabiano, que recebe um salario acima do teto, muito embora boa parte seja bancado por patrocinadores.
Também é bom lembrar que Orlando Da Hora frisou a importância da oferta salarial para definir o acerto.
E da últimavez em que o SPFC teve a oportunidade de contratar Nilmar, o clube acabou ficando para trás, perdendo o jogador para o Inter, justamente porque não se dispôs a oferecer um salário melhor, pautando-se apenas pelo fato de ter uma boa estrutura.
Enfim, esse seria o quadro atual da situação. Negociações são assim mesmo: cada lado tenta puxar a sardinha para o seu lado, até se chegar a um meio termo fonte: navarro