Uma curta análise do futebol de Toró: ele se destacou na Copinha de 2017, qdo foi o artilheiro do SPFC. Veloz, destro, jogando pela esquerda, cortava para o meio e batia no canto esquerdo do goleiro. Na Copinha de 2018, seu estilo estava mais "manjado" e teve uma atuação apenas discreta.
Convocado pela Seleção Sub 20, para o Sul americano da categoria, submergiu junto com a equipe na mediocridade do treinador, colocado por compadrio no posto. Na volta, promovido ao elenco profissional, teve uma boa estréia contra o Botafogo, assumiu a titularidade contra o Goiás e fez um golaço. Depois, segiu insistindo na mesma jogada, em todas as partidas, mas já tendo contra si o conhecimento de zagueiros e goleiros adversários, tal qual aconteceu na base. Parece-me que lhe
falta orientação nos treinamentos para proibi-lo de fazer essa jogada, obrigando-o a buscar a linha de fundo ou, se cortar para o meio, instruí-lo a buscar a meia-lua para poder chutar no canto direito do goleiro, como fez Pato contra o Atletico-MG e como fazia Muller, que era um mestre nesse tipo de lance. Lembrando: ele é forte, veloz e chuta bem, não pode ser desperdiçado.