Queridos e queridas tricolores, entre vitórias e derrotas, apresentações de gala e de tragédia, entre sorrisos e lágrimas, fechamos o primeiro turno do campeonato brasileiro onde pretendemos terminá-lo: Entre os 4 primeiros, que se classificam para a Libertadores.
E terminamos esse turno com o mesmo sentimento que nos assolou durante esses 19 jogos que se passaram: "Será que vai dar pra classificar? Será que dá pra ser campeão?".
A dúvida também assola na questão: "Como terminamos esse turno, bem ou mal?".
Cornetas e eternos otimistas esgrimam-se por todos os cantos, com opiniões contrárias, assim como os que pensam mais com a lógica do que com o coração.
Para onde se olha, o prognóstico futuro é totalmente incerto!
Não é para menos. Estamos diante de um dos campeonatos mais equilibrados desde que se começou à disputa-lo em pontos corridos. E não porque tantos times estão bem, mas porque todos eles estão instáveis!
Todos apresentam momentos brilhantes e de trevas. Todos tiveram boas arrancadas e fases ruins. Ganharam e perderam clássicos, assim como jogos dentro de casa.
Todos possuem virtudes e defeitos que aparecem e desaparecem na sequência de jogos.
Portanto, o raciocínio mais lógico sobre a primeira pergunta desse texto é: Impossível saber!
Vejo que temos a mesma chance de ser campeão quanto nem classificar para a libertadores.
Matematicamente, e sem nenhum esforço, o 8º colocado pode assumir a liderança em 3 rodadas. Tudo é possível, tudo está aberto e ao alcance.
A impressão que fica, no tangente à desempenho do nosso amado esquadrão, é sempre a da última apresentação. E contra o Santos tivemos uma atuação que pode ser definida numa palavra: ENTREGA!
A doação dos jogadores ao coletivo, à adversidade, foi de emocionar qualquer apaixonado tricolor. Podemos reclamar da expulsão do Carlinhos, de algumas substituições, das chances perdidas, menos da entrega e raça do time!
E com essa cumplicidade e entrega, já vimos algumas taças serem levantadas por times nossos tecnicamente inferiores e mais limitados em opções e alternativas de jogo.
Temos a faca e o queija nas mãos, e muitas opções de como cortar. É só escolher e saborear, juntos e entregues à esse objetivo.
Se assim fizermos, classificação para a Libertadores é pouco!