Se o time tem lugar cativo entre os primeiros colocados do Brasileiro a despeito das críticas ao técnico, é, em boa parte, graças ao bom desempenho de seu setor ofensivo.

Eduardo Knapp - 7.set.11/Folhapress
Dagoberto comemora com técnico Adilson Batista o gol da vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Atlético-MG
A equipe pode até não aplicar placares elásticos e empolgantes, mas também não costuma passar em branco.
Mesmo sem Luis Fabiano, que projeta estrear no fim da próxima semana, o São Paulo só não marcou em uma das 14 partidas que disputou com Adilson: derrota por 2 a 0 para o Vasco, em 31 de julho.
Se fizer pelo menos um gol contra o Grêmio, no domingo, o time irá igualar sua melhor sequência com o ataque funcionando. Entre fevereiro e março, foram 12 partidas sem o zero no seu placar.
Em 22 jogos do Brasileiro, a equipe anotou 35 tentos.
O destaque no setor é Dagoberto. Artilheiro do time no ano, com 20 gols, o atacante vive sua melhor fase desde que chegou ao São Paulo com status de futuro craque.
Anteontem, Dagoberto impediu o tropeço na festa do milésimo jogo do goleiro Rogério e fez o segundo gol da vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, em um Morumbi com mais de 60 mil pagantes.
"Fico feliz pelo gol e por tudo o que aconteceu. Conseguimos coroar essa festa de uma pessoa que tem uma história linda no futebol", disse.