"Adilson é um cara bacana. Foi de momento, na hora que fiz o gol acabei virando para ele. Um cara que joga junto, tem o desejo de vencer aqui dentro. Nada mais justo do que comemorar com ele", explicou o artilheiro tricolor na temporada, com 20 gols, que vive sua melhor fase no clube.

O camisa 25 chegou ao Morumbi em 2007, quando Muricy Ramalho era o treinador. O atual comandante santista ficou no cargo até o meio de 2009 e o camisa 25 não chegou a ter um momento em que sua presença no time titular fosse tão incostestável como hoje. Com Ricardo Gomes, o cenário foi o mesmo.
Já com Sérgio Baresi, que assumiu em meados de 2010, Dagoberto viveu seu pior momento com a camisa do São Paulo e chegou a entrar em atrito com a diretoria por não ser utilizado com frequência. Ele voltou a ganhar espaço com Carpegiani, mas ainda assim chegou a ter uma discussão séria com o treinador e foi colocado na lista de "negociáveis".
"Ano passado também foi muito bom. A confiança é maior, hoje o homem da bola parada sou eu também, isso foi adquirido com o tempo. A bola passa bastante no meu pé, coisa que antes era muito difícil. Antes eu fazia muito esforço para jogar e hoje as coisas são mais faceis", acrescentou o centroavante, vice-artilheiro do São Paulo no Brasileiro, com seis gols, um a menos que Lucas.