E numa tarde luminosa na Pauliceia e com o Morumbi -que quase foi batizado com o nome dele por um dia, algo que deverá ser feito na despedida, com tempo suficiente para a retirada do letreiro com o nome de Cícero Pompeu de Toledo- lotado, Rogério teria de sair vitorioso do gramado, para poder curtir integralmente a festa.
Mais de 63 mil torcedores viram o São Paulo começar a 1000 por hora o jogo 1000 de seu maior ídolo e se assustaram com o empate do Galo, que não poderia perdurar.
Como não perdurou, porque, se a esperança Lucas abriu o placar, o discutido Dagoberto fechou com um golaço para definir o 2 a 1 que, além de permitir que o goleiro não tivesse nada a empanar sua comemoração, deu a liderança ao São Paulo, mesmo que venha a ser apenas neste inesquecível 7 de setembro para a gente são-paulina, outra vez soberana em casa, mesmo que por um dia.
Rogério nada pôde fazer no gol do Galo, mas interveio com a cabeça uma vez, saiu muito com os pés noutra e ainda fez uma defesa de goleiro propriamente dito. Coisa que, é claro e sabido, ele não é, por ser mais.

Como mais e mais dá gosto ver o novo vice-líder, o Botafogo, de futebol mais vistoso neste momento no Brasileirão. Que começa a ter uma cara nova, graças à queda de Corinthians e Flamengo.