
"Não adianta os técnicos se juntarem. A ordem vem lá de cima, da presidência. Quem tem de analisar é a direção, não adianta a gente se unir. Vamos nos unir para combinar resultado? 'Fulano está caindo, então vamos deixar ganhar'? Não é assim que funciona", opinou ele, que está no São Paulo há menos de dois meses e já começa a ser contestado.
Pelo discurso, Adilson parece conformado com a realidade do futebol brasileiro. Suas experiências recentes mostram que os treinadores não têm direito a uma sequência ruim de resultados: no Corinthians e no Santos, ele foi demitido na primeira série instável. Já no Atlético-PR, optou por deixar o cargo.
"Eu vejo que o Brasil tem grandes profissionais, mas isso é questão cultural", acrescentou ele, que se diz tranquilo no São Paulo mesmo com a recente sequência de cinco jogos sem vitória.