Outro ponto positivo para a torcida ficar otimista é o fato de que em 2008, o São Paulo conseguiu tirar a vantagem de 11 pontos que tinha atrás do Grêmio, o campeão do turno daquele ano, e com uma arrancada sensacional, conseguiu para ser campeão nacional pela sexta vez.
Naquele ano, a equipe comandada por Muricy Ramalho chegou a ficar quatro rodadas sem saber o que é vitória e, mesmo assim, teve forças para buscar o título.
Mas se o histórico favorece o São Paulo, os recentes números negativos neste Brasileirão têm incomodado o elenco do São Paulo. Um dos jogadores frustrados com a campanha do time é o zagueiro João Filipe, mas ele acredita na recuperação da equipe.

“O campeonato é longo e tem mais 18 partidas. Temos um jogo importante fora de casa e conseguindo um resultado em Florianópolis, apaga essa derrota dentro de casa”, disse o defensor, referindo-se à partida desta sexta contra o Figuerense. O zagueiro vem conquistando, aos poucos, a confiança de Adilson Batista.
O técnico também vê uma luz no fim do túnel e prevê dias melhores para a sua equipe.
“Eu vejo equilíbrio no campeonato. O último colocado vence o líder e assim vai. Vamos tentar recuperar os pontos perdidos”, disse o treinador.
O próximo adversário do Tricolor será o Figueirense, fora de casa. E é longe da capital paulista que o São Paulo tem se sentido mais à vontade nesta competição. O aproveitamento como visitante é de 66,6%, bem superior aos 50% dos pontos conquistados quando o time atua no Morumbi.

Aproveitamento muito baixo no Morumbi
No Campeonato Brasileiro, o aproveitamento do técnico Adilson Batista no Morumbi é de apenas 27,7%. Em seis partidas realizadas no estádio são-paulino, o professor obteve uma vitória (contra o Bahia), duas derrotas (Vasco e Fluminense) e três empates (Atlético-GO, Atlético-PR e Palmeiras). Seus números melhorarm um pouco mais quando considerada a Sul-Americana (fica em 42,8%).
Até a última quarta-feira, ele acumulava uma sequência de seis partidas sem perder no Nacional, com quatro empates nas últimas quatro apresentações. Portanto, com o revés para o Fluminense, a conta se inverteu: Adilson Batista agora está há cinco jogos sem saber o que é vencer.