
Mesmo com os tropeços em casa, o comandante tricolor prefere atuar diante da sua torcida, mas para isso sabe que o time precisa colaborar dentro de campo. "Temos que tirar proveito de ter um estádio, ter um campo, o torcedor, o apoio, a pressão em cima do adversário. E estamos cometendo alguns erros, algumas ingenuidades, desatenções. Temos errado sim. Vamos tentar diminuir esses erros no próximo", avisou Adilson Batista.
Na derrota por 2 a 1 contra o Fluminense, na noite de quarta-feira, o treinador ouviu o coro de "burro" vindo das arquibancadas, fato que Adilson fez questão de relevar. "As cobranças são normais no futebol, a gente respeita o torcedor e entende", contou.
Se a campanha como mandante não anima - o time é apenas o 14º colocado contando apenas os jogos em casa -, o retrospecto como visitante serve de consolo e como forma de balancear as decepções em casa. O São Paulo já venceu seis das dez partidas longe do seu estádio, performance que coloca a equipe paulista na primeira colocação quando o assunto é jogar no campo do adversário.
Seja no Morumbi ou longe dele, Adilson Batista admite que vem sendo prejudicado pelo excesso de lesões e suspensões no São Paulo. O fato de não poder escalar sempre a mesma equipe em jogos subsequentes incomoda o treinador. "É só analisar a repetição do time. Não tem. E isso acaba prejudicando o coletivo. A gente vem tendo algumas dificuldades na manutenção da equipe", finalizou.
A chance de recuperação dentro do Campeonato Brasileiro já é no próximo sábado, contra o Figueirense, em Santa Catarina. No primeiro turno, o São Paulo venceu com gol de Lucas aos 47 minutos do segundo tempo. O meia, porém, não poderá atuar no fim de semana porque estará com a seleção brasileira. Assim como Piris, que está servindo o Paraguai. Jean, Juan e Wellington, suspensos, também não jogam.