
Apesar da preocupação das autoridades, nenhum incidente grave aconteceu dentro ou nas imediações da Arena Barueri, neste domingo, para o clássico entre São Paulo e Corinthians.
Desde a chegada dos ônibus das delegações até a dispersão dos torcedores, à noite, apenas casos leves foram registrados.
Pouco mais de 17 mil torcedores foram ao estádio. Antes da partida, provocações de ambos os lados: corintianos lembravam do jejum de vitórias, que durava quatro anos, e são-paulinos respondiam com gritos sobre o fracasso do rival na Libertadores --uma bandeira do Tolima estava na arquibancada.
Os são-paulinos também mostraram sua ira contra a Globo, que reduziu o número de jogos do time que serão transmitidos, em gritos de protesto.
No Jecrim (Juizado Especial Criminal), montado no estádio só para a partida e que "importou" um juiz da capital, oito ocorrências foram registradas.
Entre elas, ações de cambistas, porte de drogas e objetos, como tênis e pilhas, lançados no gramado. Um torcedor também foi levado ao juizado por cuspir em um jogador.
Uma bomba também foi arremessada dentro do gramado, em direção ao goleiro do Corinthians --o fato deve ser registrado pela súmula do árbitro.
Muitos torcedores sem ingresso se acumularam do lado de fora do estádio.
Antes da partida, o Ministério Público temia que cerca de 5.000 corintianos fossem a Barueri só para brigar. Não houve conflitos. A Polícia Militar mobilizou 280 homens para a partida. A guarda municipal de Barueri também participou.