
Centésimo gol da carreira foi marcado em cobrança de falta, no clássico de domingo contra o Corinthians
A diferença entre os critérios adotados pelo São Paulo e pela Fifa na contagem dos gols de Rogério Ceni foram minimizados pelo atleta, que, pelos critérios do clube, chegou ao centésimo no clássico de domingo com o Corinthians, mas, para a entidade, ainda soma 98.
"A IFFHS (organização reconhecida pela Fifa por reunir estatísticas do futebol), que tem seu representante aqui hoje (domingo), é uma entidade séria, que computa os jogos dos principais campeonatos de cada país. Não vejo problema nenhum", disse o camisa 1, ainda em Barueri.
Ceni pede, no entanto, que os gols que anotou em partidas amistosas não sejam simplesmente ignorados. "Não podemos esconder os outros dois gols. Teve registro, teve público. Estaríamos mudando uma contagem, e foram gols legítimos, não foram em treino, nada disso", emendou.
Tendo seu feito comparado ao de Pelé, que anotou mais de mil gols na carreira, o goleiro-artilheiro do São Paulo brincou, não muito contente com a pergunta, quando lembrado sobre a marca do maior jogador da história, a qual contabilizou até a passagem pelo serviço militar.
"Não pude servir o Exército, então não posso comemorar gol do Exército", respondeu Ceni, que inclui em suas contas pessoais um tento contra o combinado Santos/Flamengo, na final do Torneio Amistoso Constantino Cury, de 1998, e um contra os russos do Uralan Elista.