Guiñazu já não é unanimidade entre os colorados. Principalmente depois de falhar contra o TP Mazembe. Mas continua sendo uma obsessão para os diretores do São Paulo. Ontem, no Morumbi, após o show de Rivaldo, conversei com um deles e fiquei sabendo que o interesse exacerbado no argentino nem tem tanto a ver com as qualidades técnicas e táticas.
"O Guiñazu não pode ser analisado apenas como atleta. Não é só por isso que o que queremos. Ele vem é para enfiar o dedo no nariz de nossos jogadores. E também dos adversários".

Vipcomm
Uma explicação: na verdade, ele não falou nariz. Mas como esse é um blog de família...
"Nosso time é muito bonzinho, precisa ter alguém que gritar, para se impor em campo, é preciso mais raça", continua o diretor, sonhando com vida nova.
Guiñazu terá um parceiro em sua luta por dar mais suor ao time do São Paulo. É Juan, que chegou no início do ano. Bom no apoio, o lateral ficou marcado no Flamengo por brigas em campo com quem cometesse a ousadia de lhe driblar, como Maicossuel, do Botafogo.
O problema é que Juan está jogando mal. E ninguém garante que, se vier, Guiñazu jogará bem.