O meia Rivaldo exibiu disposição de garoto nesta terça-feira. Mesmo aos 38 anos, o camisa 10 se movimentou durante todo o coletivo e virou exemplo de Paulo César Carpegiani para o restante do time. Cada vez mais incomodado com a falta de vibração de alguns atletas, o técnico gostou do empenho do reforço na atividade.
"É isso que está nos faltando e, por isso, está existindo a reformulação. Eles sabem onde aperta o calo, futebol é uma renovação constante. Cada vez que entra em campo tenho que mostrar, porque time grande não tem como se acomodar e preciso escolher os melhores. Posso estar cometendo injustiça momentânea, mas vou recompensar lá na frente. Há coisas que saltam aos olhos, quero um time competitivo e vibrante. Vamos chegar nisso", afirmou.
A exigência de Carpegiani por mais dedicação vem desde o início da temporada. Na partida contra o São Bernardo, por exemplo, o treinador fez críticas à equipe, mesmo com a vitória por 3 a 0, pois viu um desinteresse dos atletas no segundo tempo.
A chegada de Rivaldo pode ajudar a mudar a postura do time em campo. Por sinal, a obsessão da diretoria do São Paulo pelo argentino Guiñazu, do Inter, deixa o treinador animado, mesmo que com cautela. Ao ser questionado sobre a possibilidade de contar com o jogador, Carpegiani aprovou.
"Eu gosto de jogadores vibrantes. Respondo a pergunta assim?", sorriu, referindo-se ao aguerrido volante do Colorado.