A iniciativa da troca do número já ganha força dentro da própria diretoria tricolor, mas, como o São Paulo utiliza numeração fixa durante o ano, o atleta poderá receber a valorizada camisa 10 só em 2011.

Independentemente do algarismo estampando nas costas, em 17 jogos disputados pelo time principal ele já é considerado indispensável para a equipe, até na visão do exigente técnico Paulo César Carpegiani.
"O menino está subindo muito de produção, o treinador não tem nem força para tirá-lo da equipe com essas atuações. Hoje ele é titularíssimo, é o menino que se escala. Temos um titular e 13 reservas", afirmou o treinador, que conseguiu vencer os dois jogos que fez até aqui neste seu retorno ao Morumbi.
Com tamanha moral, Lucas já começa a ter o seu nome cogitado até para a seleção brasileira, principalmente a equipe olímpica, que tentará vaga na Olimpíada de Londres-2012. Indagado sobre o assunto, o meio-campista foi humilde.
"É cedo, tenho muito a mostrar. Ainda não sou ninguém. Claro que todo jogador sonha com seleção, mas vamos aos poucos. Quem sabe um dia chega a minha vez", disse ele.