André Silva teve um início de temporada promissor no São Paulo, inicialmente como um “reserva de luxo”. Entretanto, sua trajetória no time mudou drasticamente após a grave lesão do titular Calleri. Com a ausência do argentino, Silva aproveitou a oportunidade, tornando-se uma peça-chave no ataque da equipe e apresentando números impressionantes. No entanto, uma nova lesão em agosto interrompeu sua participação no campeonato, prejudicando o desempenho do São Paulo.
O ano começou com André oscilando entre ser titular e reserva, frequentemente entrando durante a segunda metade das partidas. Mesmo assim, ele sempre correspondia às expectativas, fazendo com que parte da torcida clamasse por sua titularidade em substituição a Calleri, que não começara bem a temporada. Antes que isso acontecesse, André Silva já havia marcado mais gols do que o camisa 9, gerando uma disputa interna no elenco.
O cenário mudou drasticamente em abril. No dia 16, durante o jogo contra o Botafogo, Calleri sofreu uma rupturou o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, com previsão de afastamento de cerca de um ano. Na mesma partida, Silva entrou e deixou sua marca, aproveitando a chance de brilhar. Com a titularidade em mãos, ele logo se destacou, encerrando o primeiro semestre como artilheiro do Tricolor.
Contudo, a trajetória promissora de André Silva teve um duro revés em 24 de agosto, durante um confronto contra o Atlético-MG. Em um momento infeliz, o atacante sofreu uma lesão no ligamento cruzado posterior, além de um estiramento no ligamento cruzado anterior do joelho direito, deixando-o fora de combate até o final da temporada. Essa ausência foi profundamente sentida no setor ofensivo do São Paulo.
Com os principais centroavantes do elenco indisponíveis, as apostas em jogadores como Dinenno e Tapia não renderam os resultados esperados. Apesar de não ter atuado nos últimos três meses da temporada, André Silva terminou o ano como vice-artilheiro do São Paulo, marcando 14 gols, apenas dois a menos do que Luciano, que fez 16.
Os números de André Silva em 2025 foram impressionantes: ele participou de 43 jogos, anotou 14 gols e deu 4 assistências, sendo que ao todo finalizou 74 vezes, com 24 chutes no alvo e 6 grandes chances criadas. Seu desempenho, embora não primoroso tecnicamente, foi crucial para a equipe e evidenciou sua importância no elenco tricolor.
Reformulação:
O SPFC deveria vender: Arboleda, Sabino, Wendell, Cédric Soares, Alisson, Ferreirinha e André Silva.
Contratações:
Marcos Leonardo (Al-Hilal) - 7 milhões de euros.
Marcos Antônio (Lazio) - 4,2 milhões de euros.
Zé Lucas (Sport Recife) - oferecer em troca Luan e Matheus Belém em definitivo + empréstimo de Gustavo Santana por duas temporadas.
Tuta (Al-Duhail) - oferecer em troca Ferraresi em definitivo + empréstimo de Hugo Leonardo por duas temporadas.
Gáston Ávila (Ajax) - empréstimo de duas temporadas - oferecer em troca Young, Negrucci e Igor Felisberto por duas temporadas.
Igor Júlio (Brighton) - oferecer em troca Pablo Maia em definitivo.
3-5-2
1.Rafael
3.Alan Franco
4.Igor Júlio
44.Tuta
2.Maik
5.Danielzinho
8.Marcos Antônio
6.Enzo
10.Lucas Moura
11.Marcos Leonardo
9.Calleri
Investir na base para compor elenco.
Bom reserva para o Calleri ou Luciano.