Um esquema de comercialização clandestina envolvendo diretores do São Paulo vem à tona com a divulgação de um áudio exclusivo. A situação levantou sérias preocupações dentro do clube, levando à abertura de duas sindicâncias: uma interna e outra externa, esta última com uma auditoria independente, para apurar os fatos relacionados à utilização irregular de um camarote durante um show da cantora Shakira no Morumbi.
No áudio, diretores do clube discutem a venda irregular de ingressos, mencionando que a utilização do camarote ocorreu de maneira "não normal". Douglas Schwartzmann, diretor adjunto de futebol de base, e Mara Casares, ex-esposa do presidente Julio Casares, reconhecem que "todo mundo ganhou" com essa transação. Em resposta, o superintendente geral, Marcio Carlomagno, que se viu involuntariamente envolvido na conversa, afirmou que sua citação foi indevida e que ele busca esclarecimentos sobre a situação.
Carlomagno, em entrevista ao ge, expressou sua intenção de colaborar com a investigação e destacou a necessidade de clareza no processo. Ele confirmou que a sindicância, tanto interna quanto externa, será abrangente, visando escutar todos os envolvidos e elaborar um relatório final que deverá sugerir possíveis punições aos culpados. A rapidez na resolução do caso é esperada, com um prazo estipulado de cerca de 30 dias.
Os diretores Douglas Schwartzmann e Mara Casares formalizaram suas licenças horas após a revelação do esquema de venda clandestina, que tinha o camarote 3A como ponto central. Este espaço, que aparece nos documentos do clube como "sala presidência", é de grande notoriedade, localizado em frente ao escritório do presidente.
O envolvimento de Rita de Cassia Adriana Prado também foi destacado na gravação, uma vez que ela foi apontada como intermediária responsável pela exploração do camarote e pela venda de ingressos, que chegaram a custar até R$ 2,1 mil. O faturamento aproximado do camarote durante o show da artista colombiana teria sido de R$ 132 mil. O áudio revela a preocupação de Schwartzmann sobre as consequências para Carlomagno e as possíveis implicações para a ex-esposa do presidente, que também foi mencionada como parte do esquema.
Neste contexto, a situação evidencia um potencial conflito de interesses e levanta questões éticas sobre a condução das atividades internas do clube. As sindicâncias terão um papel crucial na apuração dos fatos e na definição das medidas a serem tomadas por parte da diretoria do São Paulo.
CADEIA EM TODOS OS ENVOLVIDOS E DEVOLUÇÃO DO DINHEIRO SUBTRAÍDO.
sindicância no Caraí, bando de ladrões estão saqueando o S.Paulo, tem q chamar a polícia. Q Zona ! Esse Decossau pai do Caio Ribeiro, é safado, não é a primeira vez que rouba o S Paulo e continua lá. A quadrilha está grande demais !