A temporada de 2025 do São Paulo FC foi marcada por uma série de frustrações, refletindo um desempenho muito abaixo das expectativas. Um dos aspectos mais preocupantes foi a baixa eficiência ofensiva, com o time terminando o ano com apenas 79 gols em 66 partidas. Esse resultado representou um dos piores desempenhos do clube, sendo comparável ao de 2019, quando apenas 56 gols foram anotados, o que foi considerado o pior desempenho do século XXI.
Vários fatores contribuíram para essa queda acentuada na produção ofensiva, sendo a sequência de lesões que atingiu a equipe um dos mais significativos. Os centroavantes Calleri, Ryan Francisco e André Silva sofreram lesões graves que comprometaram suas temporadas. Apesar de todas as adversidades, André Silva terminou como vice-artilheiro do time, marcando 14 gols ao longo do ano.
Outra pedra no sapato do São Paulo foi a ausência de Lucas Moura, uma peça chave no setor ofensivo, que perdeu muito tempo devido a lesões. Ele se machucou em março e, após uma cirurgia em agosto, ainda enfrentou problemas até o final da temporada. Para tentar minimizar os danos, a diretoria do clube contratou novos jogadores, como Gonzalo Tapia, Juan Dinenno e Emiliano Rigoni, mas seus desempenhos não corresponderam às expectativas; juntos, eles marcaram apenas sete gols, com Tapia se destacando ao anotar cinco tentos.
Entre os atletas que conseguiram permanecer ativos durante mais tempo, o desempenho foi irregular. Luciano, que se destacou como o artilheiro da equipe, com 16 gols, também foi criticado por perder oportunidades em momentos cruciais, especialmente nas quartas de final da Libertadores contra a LDU, onde o time foi eliminado. Ferreirinha teve apenas momentos esporádicos de brilho em campo, terminando a temporada com oito gols.
Os números do ataque do São Paulo nos últimos anos mostram a queda acentuada na produção ofensiva. Em 2025, o time anotou 79 gols, ocupando a terceira pior colocação do século; em anos anteriores, os números foram: 2024 - 94, 2023 - 92, 2022 - 119, 2021 - 113, 2020 - 98, 2019 - 56 (pior do século), 2018 - 74 (segundo pior do século), 2017 - 93, 2016 - 85 e 2015 - 107. Essa sequência demonstra a necessidade urgente de reestruturação e investimento para que o time volte a ser competitivo no cenário nacional e internacional.
