A sexta-feira foi marcada por um terremoto nos bastidores do São Paulo. Após reunião interna, Carlos Belmonte, Nelsinho e Chapecó deixaram seus cargos no departamento de futebol, provocando uma reorganização imediata na estrutura do clube. A resposta da diretoria foi rápida: centralizar decisões e dar mais autonomia ao novo diretor de futebol, Rui Costa.
Segundo avaliação interna, havia excesso de ruído entre setores da direção, o que atrasava mudanças consideradas urgentes. A separação entre política e futebol passa agora a ser mais evidente, com Rui Costa assumindo maior poder sobre planejamento, elenco e processos internos. Muricy Ramalho segue como coordenador, mantendo o papel técnico e institucional, além de ser visto como referência de estabilidade em meio à crise.
Nos corredores do Morumbi, a saída de Belmonte é interpretada como um gesto político. O ex-dirigente se coloca como um dos principais candidatos à presidência nas eleições do próximo ano. Embora não se apresente como adversário declarado de Julio Casares, também não atua mais como aliado direto, sobretudo após os desgastes recentes.
Esse rompimento elimina um cenário considerado insustentável: adversários eleitorais dividindo decisões estratégicas sobre elenco, orçamento e planejamento para 2026.
Com Rui Costa no comando, a expectativa é de aceleração nas mudanças estruturais. O departamento médico, alvo de críticas ao longo de 2025 pelo alto número de lesões e pela falta de respostas claras, deve ser um dos principais focos de intervenção.
Ainda assim, o São Paulo está longe de resolver todos os problemas dentro e fora de campo. A goleada sofrida recentemente funcionou como gatilho para expor fragilidades antigas e acelerar decisões que vinham sendo adiadas.
A diretoria aposta que a maior autonomia no futebol permitirá respostas mais rápidas e menos influenciadas pelo ambiente político. O discurso agora é de foco total na reconstrução esportiva, mesmo com o calendário eleitoral cada vez mais próximo.
Tudo definido: Após terremoto político, Rui Costa ganha autonomia total no futebol do São Paulo
Saída de Carlos Belmonte e outros dirigentes fortalece Rui Costa e expõe cenário eleitoral às vésperas de 2026
Fonte SPFC.net
30 de Novembro de 2025
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a mesma ***** ninguém merece traz o Leonardo ou Rafinha
A verdade é, que mesmo com o vexame histórico contra a porcaria do fluminenC, nada mudou no São Paulo.
Fizeram apenas um jogo de cena antecipando saídas que já estavam certas há muito tempo..
lamentável esse Rui Costa e um intruso desqualificado incapacitado para a função esse Júlio casares só dá passo errado porquê não trás o Rafinha para essa função com certeza e saopaulono conhece de futebol tem experiência e liderança