O clima nos bastidores do São Paulo é de sigilo e preocupação após o meia Oscar apresentar uma nova alteração cardíaca durante exames no Centro de Treinamento da Barra Funda. O jogador foi imediatamente encaminhado ao Hospital Albert Einstein e permanece em observação. Esse episódio reacendeu uma antiga preocupação e trouxe à luz um histórico que Oscar preferiu manter em sigilo desde o seu primeiro diagnóstico.
É sabido que Oscar já havia enfrentado um quadro semelhante meses atrás, logo após uma lesão nas vértebras durante um jogo contra o Corinthians. Na ocasião, o atleta recebeu laudos médicos que o liberaram para continuar jogando, optando por não divulgar a situação. Desde então, ele vinha sendo monitorado por especialistas, mantendo uma rotina controlada, até o susto desta semana. Perto do jogador, pessoas relatam que a situação foi tratada com discrição, respeitando a privacidade de Oscar.
A nova arritmia elevou a preocupação entre familiares e dirigentes do clube, levando a reflexões sobre a possibilidade de aposentadoria. Essa discussão, que já havia sido feita entre Oscar, o departamento médico e a diretoria do São Paulo, agora é considerada quase inevitável. O jogador planeja se reunir com seus familiares após receber alta médica para tomar uma decisão sobre seu futuro. No entanto, o cenário atual indica que o encerramento de sua carreira pode ser a melhor opção.
A família de Oscar demonstra um desejo claro de que ele não retorne aos campos, temendo que uma sequência de problemas cardíacos represente um risco significativo à sua saúde. O São Paulo, por sua vez, demonstra compreensão e está aguardando uma definição para tratar a possível rescisão contratual de maneira amistosa, priorizando o bem-estar do atleta acima de qualquer questão esportiva.
Embora muitos torcedores desejem ver Oscar de volta ao campo, o consenso interno do clube é que a saúde deve sempre estar em primeiro lugar. Com 34 anos, Oscar vinha se preparando para retornar aos treinos completos e sonhava em reforçar o time ainda em 2025, mas o recente episódio muda substancialmente essa perspectiva.
Desde sua volta ao São Paulo, Oscar disputou 21 partidas e marcou dois gols, mas nunca conseguiu uma sequência longa devido a diversos problemas físicos. Nesta temporada, ele enfrentou quatro lesões distintas, incluindo uma fratura em três vértebras, um edema na coxa esquerda e uma lesão na panturrilha, além do atual quadro cardíaco. Apesar de seu esforço para voltar em alto nível, as limitações se tornaram cada vez mais desafiadoras.
Nos bastidores, a direção do clube reconhece não apenas o profissionalismo de Oscar, mas também o impacto simbólico de sua volta ao Morumbi, mesmo que breve. Caso a aposentadoria se confirme, o São Paulo deve promover uma homenagem oficial ao jogador, celebrando sua trajetória e o carinho da torcida.
Esse episódio traz à tona uma reflexão profunda sobre a importância da saúde em um esporte de alto rendimento. Oscar sempre foi conhecido por sua devoção e determinação e agora enfrenta a possibilidade de se despedir do futebol de uma maneira extremamente difícil para qualquer atleta: não por escolha, mas por necessidade.
Vai descansar Oscar, viva a sua vida dinheiro vc já ganhou muito