São Paulo teve pênalti contra o Palmeiras, afirmam ex-árbitros unânimes

Quatro ex-árbitros analisaram a arbitragem de Ramon Abatti Abel durante o clássico entre Palmeiras e São Paulo, apontando erro ao não marcar um pênalti em favor do time tricolor. O incidente ocorreu no início do segundo tempo, quando o São Paulo liderava a partida por 2 a 0. No lance, Luciano tentou passar a bola para Tapia, que não conseguiu alcançar, mas acabou sendo atingido por Allan, do Palmeiras.

Os árbitros criticaram a decisão de deixar a jogada seguir, além da omissão do VAR em não recomendar uma revisão do lance. Carlos Eugênio Simon, em sua análise no Instagram, afirmou que a falta foi evidente. "É um pênalti claro. Não existe disputa de bola nesse momento", destacou. A opinião de Alfredo Loebeling também foi enfática: "Mesmo que Allan tenha escorregado, ele derrubou Tapia, que estava prestes a tocar na bola. Foi uma imprudência que resultou em um pênalti claro."

João Paulo Araújo concordou com os colegas dizendo que a falta foi evidente e que a arbitragem está se deteriorando em suas decisões. Ulisses Tavares reforçou que a imprudência de Allan no lance foi suficiente para a marcação do pênalti, independentemente da intenção do jogador. Ele lamentou que, mesmo com imagens claras, o VAR não tenha recomendado uma revisão.

Além do pênalti não marcado, outras falhas na arbitragem foram mencionadas, como a não expulsão de Andreas Pereira após uma entrada violenta em Tapia. Ulisses Tavares caracterizou a jogada como uma falta grave, merecedora de cartão vermelho, enfatizando os riscos de lesão envolvidos.

O São Paulo, em sua representação oficial, listou quatro erros de arbitragem, incluindo a falta não marcada em Tapia que originou o primeiro gol do Palmeiras e a não expulsão de Gustavo Gómez após uma cotovelada que resultou em ferimentos no jogador adversário. A CBF reconheceu os erros para o presidente do São Paulo, Julio Casares, que se reuniu com a comissão de arbitragem logo após o jogo