"Mini Calleri" do Acre sonha conhecer atacante argentino do São Paulo
A microempresária e são-paulina Paula Dheyme Pereira Lima, 38 anos, ainda estava grávida quando decidiu homenagear o atacante argentino Calleri, do São Paulo , que recentemente conquistou o título inédito da Copa do Brasil .
Rian Kalery, torcedor são-paulino de 6 anos — Foto: Arquivo pessoal
Rian Kalery, torcedor são-paulino de 6 anos — Foto: Arquivo pessoal
Casada com o são-paulino e microempresário Rodrigo Araújo Gonçalves, 36 anos, ela conta que não foi difícil convencer o marido da ideia. Os dois adaptaram a grafia do nome Calleri e colocaram no sobrenome do filho caçula, o Rian Kalery Lima Gonçalves , 6 anos.
A primogênita do casal leva o nome de Riana Kaliny – atualmente com 12 anos –, e os dois queriam um sobrenome parecido para colocar no caçula que estava para nascer.
– Tanto eu como o pai dele somos são-paulinos de berço. Por incrível que pareça, não tem ninguém na nossa família, pai e mãe, que sejam são-paulinos. O amor pelo São Paulo veio por conta própria mesmo, sem incentivo de ninguém – disse a mãe do "Mini Calleri", apelido que pegou após a Rede Amazônica Acre exibir uma reportagem sobre o jogo de ida da decisão da Copa do Brasil .
Paula Dheyme ao lado do marido Rodrigo Araújo e dos filhos Rian Kalery e Riana Kaliny — Foto: Arquivo pessoal
Paula Dheyme ao lado do marido Rodrigo Araújo e dos filhos Rian Kalery e Riana Kaliny — Foto: Arquivo pessoal
– Quando eu estava grávida eu não sabia um sobrenome pra ele porque eu tenho outra filha que o nome dela é Riana Kaliny e eu queria um outro nome bem parecido. Eu estava assistindo um jogo do São Paulo e o Calleri fez um gol. Eu disse: "Caramba, que nome bonito". O Calleri tinha acabado de entrar no São Paulo e falei com o pai dele que ia colocar o nome dele de Kalery – destaca.
O sucesso do atacante argentino na primeira passagem pelo São Paulo – 16 gols em 31 jogos –, em 2016, impulsionou o amor do casal pelo jogador. Quando o filho nasceu, Paula e Rodrigo passaram o carinho pelo clube paulista e pelo argentino para o caçula.
– Tanto eu como o pai dele tentamos passar esse amor pra ele porque nós já tínhamos passado esse amor para a nossa filha, que é são-paulina, e a gente deixou ele escolher. A gente passou nosso amor pra ele, mas falando pra ele que ele só torceria para o São Paulo se ele quisesse. Falávamos pra ele sobre o jogador Calleri e ele foi criando um amor pelo jogador – lembra.
Rian Kalery vestido com a roupinha do São Paulo — Foto: Arquivo pessoal
Rian Kalery vestido com a roupinha do São Paulo — Foto: Arquivo pessoal
Com o passar dos anos, Rian Kalery passou a entender um pouco mais sobre o futebol e, por causa da influência de um dos primos, ele quase virou flamenguista, segundo Paula Dheyme.
– Ele cogitou a possibilidade de torcer para o Flamengo porque o primo dele, que cresceu junto com ele é flamenguista, tentou incentivar ele pra isso, só que graças a Deus ele não continuou com isso. Ele falou pra mim: "Não, mãe. Quero ser são-paulino mesmo" . Ano passado foi quando ele começou a entender melhor. Ele é muito fanático por futebol.
Em 2018, Paula e Rodrigo levaram os dois filhos para conhecer o Morumbi. A família de são-paulinos costuma acompanhar os jogos do time do coração em casa e também com a Embaixada de São-Paulinos no Acre (Espac).
Paula Dheyme, Rodrigo Araújo e os filhos ao lado do ex-jogador e ídolo são-paulino Raí, no Morumbi — Foto: Arquivo pessoal
Paula Dheyme, Rodrigo Araújo e os filhos ao lado do ex-jogador e ídolo são-paulino Raí, no Morumbi — Foto: Arquivo pessoal
De tanto ouvir dos pais sobre o atacante argentino, Rian Kalery começou a sonhar em conhecer o jogador. Nas redes sociais, o "Mini Calleri" já recebeu apoio de uma empresa de streaming para tentar realizar o sonho.
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– O meu sonho é conhecer o Calleri. Oooh, toca no Calleri que é gol – disse Rian Kalery em um trecho do vídeo publicado, que chegou a ser compartilhado pelo ex-jogador e ídolo são-paulino Aloísio Chulapa.