Crise, tabu e arrancada: São Paulo e Cruzeiro fazem duelo recheado

Há nove jogos sem vencer, Tricolor tenta amenizar a crise, neste sábado, no Morumbi, mas tem pela frente o bom momento da Raposa no Brasileiro

Fonte Globo Esporte
Rogério Ceni lidera São Paulo contra o Cruzeiro de Fábio (montagem: Editoria de Arte)
No papel, dois times com jogadores badalados, elencos fortes e candidatos ao título. Na prática, São Paulo e Cruzeiro começaram o Campeonato Brasileiro bastante diferentes depois de sete rodadas. Neste sábado, às 18h30m, no Morumbi, o Tricolor tenta respirar em meio a uma de suas piores séries de resultados da história, enquanto a Raposa luta para engrenar e, quem sabe, até assumir a liderança.
Os são-paulinos encaram a partida como a chance de amenizar a crise. Os números ruins impressionam: são nove partidas sem vencer, sendo seis derrotas consecutivas, algo que não acontecia desde 1936, o primeiro ano de vida do clube. A última delas, para ninguém menos que o grande rival dos últimos anos, o Corinthians, na decisão da Recopa.
Esta será também a estreia em casa do técnico Paulo Autuori, peça-chave para encontrar um rumo e acalmar os ânimos entre elenco (leia-se Rogério Ceni) e o diretor de futebol Adalberto Baptista. Para piorar, o Tricolor tem apenas oito pontos e, em caso de um novo resultado negativo, pode virar a rodada na zona do rebaixamento, mesmo com um jogo a mais que a maioria dos times.
Já o Cruzeiro vem embalado. Depois da parada para a disputa da Copa das Confederações, o time mineiro ainda não perdeu. Foram três vitórias e um empate, somados os jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Neste período, o time marcou dez gols e sofreu somente um. A Raposa espera manter a boa fase e vencer um adversário indigesto, já que não costuma dar sorte contra o São Paulo, ainda mais no Morumbi. A última vitória do Cruzeiro no estádio, pelo Brasileirão, foi em 2003.
Para isso, o técnico Marcelo Oliveira conta com o talento do garoto Vinícius Araújo. Com apenas 20 anos, o atacante brilhou com a Seleção Brasileira Sub-20 no Torneio de Cannes, na França, além de ter marcado três gols nos últimos dois jogos em que atuou. Outro trunfo do Cruzeiro é a juventude do quarteto ofensivo, composto por Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Luan, além do próprio Vinícius. A média de idade dos quatro é inferior a 23 anos, garantia de muita velocidade e fôlego no ataque azul.
O jogo será exibido pelo canal PremiereFC 1.

São Paulo: Autuori fez duas modificações: entraram o meia Jadson, recuperado de torção no tornozelo direito, e o lateral-esquerdo Clemente Rodríguez, que estava suspenso pelo cartão vermelho recebido na estreia. Saíram Wellington, suspenso pela expulsão contra o Vitória, e Juan, em má fase. A formação, no esquema 4-4-2, é a seguinte: Rogério Ceni, Douglas, Lúcio, Rafael Toloi e Clemente Rodríguez; Rodrigo Caio, Denilson, Paulo Henrique Ganso e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano.
Cruzeiro: Marcelo Oliveira, mais uma vez, não fez mistério e divulgou a escalação. Com exceção de Fábio e Egídio, todos os outros jogadores foram poupados diante do Atlético-GO, pela Copa do Brasil, e estão descansados. O time titular terá Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Souza, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart; Vinícius Araújo e Luan.

São Paulo: o zagueiro Paulo Miranda, em recuperação de uma fratura na mão esquerda, e o volante Wellington, expulso na rodada anterior.
Cruzeiro: o grupo não tem jogadores suspensos, mas muitos estão no departamento médico, como Nirley, Ceará, Everton, Elber e Dagoberto, ou entregues aos preparadores físicos do clube, ainda em busca de uma melhor forma física. São os casos de Henrique e de Borges.

São Paulo: Aloísio, Lúcio, Luis Fabiano e Paulo Henrique Ganso.
Cruzeiro: Bruno Rodrigo e Leandro Guerreiro.

Heber Roberto Lopes (SC) apita a partida, auxiliado por Kleber Lucio Gil (SC) e Carlos Berkenbrock (SC). O árbitrou participou de quatro partidas: Vitória 2 x 0 Vasco, Bahia 2 x 1 Botafogo, Náutico 1 x 3 Ponte Preta e Fluminense 2 x 3 Internacional. Sua média de cartões amarelos por jogo é de 2,5 e ainda não houve expulsões nas vezes que trabalhou neste Brasileiro. Héber assinalou um pênalti e tem média de 36,5 faltas marcadas. O campeonato tem média de 4,2 amarelos, 0,2 vermelho, 33,4 faltas e 0,2 pênalti por partida.

São Paulo: o time está em uma sequência impressionante sem vitórias (só no Brasileirão são seis jogos, contando o jogo antecipado contra o Bahia). Mas sem contar essa partida antecipada para ser possível uma correta comparação estatística com as demais equipes, o Tricolor levou oito gols e está ali pelo meio entre os melhores e piores desempenhos defensivos. Seu ataque é o sétimo com mais finalizações certas (34) e o quinto que mais exigiu defesas difíceis (14). Sem contar o gol contra o Bahia, marcou dez, o que seria o sétimo melhor desempenho ofensivo.
Cruzeiro: a ausência de Dagoberto diminuiu a força ofensiva do time nas jogadas aéreas. Até a quarta rodada, dos nove gols do Cruzeiro (um de pênalti), seis foram marcados com bolas pelo alto -- quatro iniciadas por Dagoberto. Da quinta rodada em diante, quando Dagoberto se lesionou aos sete minutos do primeiro tempo, em três jogos o Cruzeiro fez seis gols (um de pênalti) e dois em jogadas aéreas. Apesar do desfalque também de Borges, seu o ataque é o segundo mais eficaz do campeonato (15 gols marcados), o que mais finalizações certas conseguiu (53%) e o de melhor índice de finalizações certas em relação ao total (44,9%), quarto com melhor índice de finalizações que viraram gol (12,7%).

No jogo seguinte à conquista do primeiro de seus três títulos brasileiros consecutivos (somando seis na história), o São Paulo recebeu o Cruzeiro no Morumbi e venceu por 2 a 0, com gols de Rogério Ceni e Fabão.
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