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Lembra dele? 'Pedra no sapato' de Ceni, Pablo Escobar quer manter escrita em visita ao Morumbi

Pablo Escobar (esquerda) comemora gol pelo The Strongest (Foto: Aizar Raldes/AFP)

Há certos personagens que tornam confrontos aparentemente "normais" e sem grande destaque em jogos únicos, especiais, com uma boa história para contar. É o caso de São Paulo e The Strongest (BOL), que se enfrentam nesta quinta-feira, no Morumbi, no segundo jogo de ambas as equipes pelo grupo 3 da Libertadores.

Defendendo novamente as cores do "Tigre" após boas passagens pelo clube em 2005, 2007 e 2008, o nome do meia Pablo Escobar soa familiar aos tricolores. E a um tricolor principalmente: o goleiro e capitão Rogério Ceni.

Nascido em Assunção (Paraguai) mas naturalizado boliviano, Escobar já teve o prazer de balançar as redes do camisa 01 em duas oportunidades. A primeira, justamente em uma partida de Libertadores, no ano do tricampeonato tricolor, em 2005. Na estreia dos times naquela edição do torneio continental, o The Strongest recebeu o São Paulo em La Paz e chegou abrir 3 a 1 no placar, com direito a um gol do meia. Contudo, os são-paulinos, comandados à época por Emerson Leão, conseguiram deixar a Bolíviar com um empate em 3 a 3.

Em 2009, pelo Brasileirão, o Tricolor encarou o Santo André em Ribeirão Preto e, após o time do ABC sair atrás no marcador, o atleta - que veio a campo no lugar de Marcelinho Carioca - bateu por baixo de Ceni para empatar e tirar a liderança são-paulina da competição.

Com bom retrospecto diante do goleiro (dois gols em seis jogos - apenas três como titular), Escobar não promete gols nesta quinta-feira, mas diz que, se tiver oportunidade, vai tentar vazar o arqueiro mais uma vez e estragar a festa dos torcedores que lotarão o Morumbi.

- Não dá para prometer (risos), o que dá para prometer é muito trabalho, muito esforço e dedicação. Como você disse, já fiz gol contra o São Paulo e tomara que possa fazer de novo, mas o principal é o The Strongest fazer um bom jogo - declarou o atleta, em entrevista por telefone ao LANCE!Net.

Com passagens por alguns clubes brasileiros (Ipatinga, Santo André, Mirassol, Ponte Preta e Botafogo-SP), o camisa 10 do The Strongest diz que recebeu propostas para permanecer no país, mas optar por retornar à Bolívia. Contudo, apesar dos 34 anos, Pablo Escobar não descarta voltar a defender equipes do Brasil em um futuro breve.

- Com certeza, as portas sempre estão abertas. Quem sabe, se tiver uma proposta boa, voltaria a jogar no Brasil, que tem o melhor futebol do mundo, tem os melhores jogando aqui agora. Eu gostaria de voltar. Tive (proposta) sim, quando eu saí do Botafogo-SP, meu último time brasileiro eu tive. Meu empresário me ligou para eu voltar ao Brasil, mas foi uma proposta que não gostei muito. Era só para disputar o Paulista, minha esposa estava grávida. Foi por minha família que eu voltei. Mas quem sabe não volto um dia né - completou.

Confira um bate-bola com Pablo Escobar, em entrevista ao LANCE!Net:

L!:Conhecer o São Paulo de outros confrontos pode, de alguma forma, ajudar você e o The Strongest em campo nesta quinta?
R:
Cada jogo é uma história diferente, a gente sabe disso. Eu conheço o São Paulo, conheço o Morumbi, mas o jogo de hoje vai ser diferente de todos. O São Paulo vai vir para cima, precisa vencer pois ainda não ganhou na competição. O técnico deles vai botar três atacantes, um meia e nós temos que ficar ligados.

L!: Crê que uma vitória sobre São Paulo, fora de casa, pode de repente dar a classificação ao 'Tigre', já que contam com a altitude em La Paz para vencer em casa?
R:
Sim, com certeza, para nós somar pontos aqui é bom, ainda mais agora que o Atlético_MG ganhou lá na Argentina. Não temos garantido que vamos passar para a outra fase. Para nós o principal é ganhar jogando em casa, e depois ver o que acontece. Tem dois times do Brasil e os principais candidatos a se classificar são eles.

L!: Os dois jogos entre São Paulo e Bolívar (BOL) na primeira fase da competição servem como referência para vocês?
R:
Lógico que serve de experiência para nós. Nós iremos jogar do mesmo jeito, o São Paulo vai sair, jogar bem para frente e tomara que possamos nos aproveitar disso. Virão com muitos atacantes e vão deixar espaços, que tentaremos aproveitar.

L!: O episódio da morte do garoto em Oruro mexeu com vocês de alguma maneira? Preocupa vir ao Brasil para jogar pela Libertadores?
R:
Estamos muito tranquilos, o que aconteceu foi um acidente, infelizmente. Não pode acontecer em nenhum campo, em nenhum país do mundo. Estamos tristes porque morreu um torcedor jovem, muito novo, e nada do que a gente faça vai fazer ele voltar. O futebol é a união de todos, dos atletas, das pessoas ligadas, não pode ter briga. Mas não estamos preocupados, vai ser tranquilo.

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