O goleiro Rogério Ceni jogou ao lado de Juninho e Doriva na década de 90 (FOTO: Nelson Coelho/Diário SP)
A partida deste sábado contra o Ituano, às 19h30, no Morumbi, proporcionará uma experiência diferente ao torcedor são-paulino. Espécie de “filial” do Tricolor no interior, o rival conta com remanescentes da fase de ouro do time da capital.
O “Tricolor de Itu” tem como seu gestor, desde 2009, o ex-jogador Juninho, que brilhou no São Paulo entre 1993 e 1995.
Ao despontar no Ituano, em 1993, ele chamou a atenção do técnico Telê Santana e foi contratado. O rápido e habilidoso meia acabou utilizado na equipe principal e no chamado Expressinho, o bom time formado por reservas e garotos vindos da base que contava com Rogério Ceni no gol. Curiosamente, em 1994, Juninho chegou até a disputar dois jogos no mesmo dia, um pela Conmebol e outro com os titulares, pelo Brasileirão.
No banco da equipe de Itu, quem dá as ordens é o técnico Roberto Fonseca. Quando jogador, ele buscou seu espaço na zaga são-paulina do time campeão paulista de 1985. Porém, não levou muita sorte na concorrência com os já consagrados Oscar e Dario Pereyra.
Já o assistente técnico do clube do interior é o ex-volante Doriva. Outra cria do mestre Telê, ele escreveu sua história no Tricolor do Morumbi ao ajudar na conquista do Mundial de 1993, contra o Milan-ITA. Na sequência, ainda atuou na Europa e disputou a Copa do Mundo da França, em 1998.
Respeito/ O São Paulo não pretende ser surpreendido neste sábado no Morumbi. Apesar de estar à frente na tabela de classificação do estadual (o Tricolor é o nono colocado, o Ituano, o 13), o time da capital destaca as qualidades do adversário.
“O Ney (Franco, técnico do São Paulo) exibiu alguns vídeos do Ituano para a gente. Eles mostraram um bom futebol nas últimas rodadas”, comentou o volante Denilson.
O Tricolor, que perdeu para o Atlético-MG por 2 a 1, na última quarta-feira, pela Libertadores, espera agora dar a volta por cima no Campeonato Paulista. “Vamos focar nossas atenções no estadual para dar alegria ao torcedor”, avisou o camisa 15.
Entrevista
Doriva_ Assistente técnico do Ituano
‘Sou são-paulino e sempre vamos admirar o clube’
DIÁRIO_ O Ituano fechou uma parceria com o Middlesbrough (time da Inglaterra)? Como vai funcionar?
DORIVA_ Fechamos essa parceria e dois atletas do Ituano (Marcos e Rafael) foram para a Inglaterra. Abrimos, assim, essa porta para outros jogadores do clube irem para lá. Conseguimos a parceria porque o Juninho e eu jogamos na Inglaterra.
Por quanto tempo será essa parceria com eles?
Assinamos por um ano.
Você pretende ser técnico?
Sim. A longo prazo, espero ser técnico. Sei que as coisas vão acontecer no momento certo. É questão de tempo mesmo.
Como é para você hoje enfrentar o São Paulo?
A gente sempre vai ter admiração pelo São Paulo, escrevemos uma história no clube. Mas hoje defendemos e honramos as cores do Ituano. Por isso, vamos fazer o nosso melhor, sempre respeitando o adversário.
Tem um sabor diferente enfrentar seu ex-clube?
É gostoso voltar, sempre nos remete à nossa história no clube. É bom retornar para onde você foi feliz. O São Paulo é o clube no qual comecei a carreira e consegui me projetar. Considero muito esse clube, além de ser são-paulino. Algo que já ocorria por causa do meu pai.
Os jogadores do Ituano sabem da importância de enfrentar o Tricolor?
Pode ser uma vitrine para eles. Não é um jogo que chama a atenção só no Brasil. É uma partida vista no mundo inteiro. Falamos aos jogadores da importância desse confronto e de fazer uma boa apresentação.
A partida deste sábado contra o Ituano, às 19h30, no Morumbi, proporcionará uma experiência diferente ao torcedor são-paulino. Espécie de “filial” do Tricolor no interior, o rival conta com remanescentes da fase de ouro do time da capital.
O “Tricolor de Itu” tem como seu gestor, desde 2009, o ex-jogador Juninho, que brilhou no São Paulo entre 1993 e 1995.
Ao despontar no Ituano, em 1993, ele chamou a atenção do técnico Telê Santana e foi contratado. O rápido e habilidoso meia acabou utilizado na equipe principal e no chamado Expressinho, o bom time formado por reservas e garotos vindos da base que contava com Rogério Ceni no gol. Curiosamente, em 1994, Juninho chegou até a disputar dois jogos no mesmo dia, um pela Conmebol e outro com os titulares, pelo Brasileirão.
No banco da equipe de Itu, quem dá as ordens é o técnico Roberto Fonseca. Quando jogador, ele buscou seu espaço na zaga são-paulina do time campeão paulista de 1985. Porém, não levou muita sorte na concorrência com os já consagrados Oscar e Dario Pereyra.
Já o assistente técnico do clube do interior é o ex-volante Doriva. Outra cria do mestre Telê, ele escreveu sua história no Tricolor do Morumbi ao ajudar na conquista do Mundial de 1993, contra o Milan-ITA. Na sequência, ainda atuou na Europa e disputou a Copa do Mundo da França, em 1998.
Respeito/ O São Paulo não pretende ser surpreendido neste sábado no Morumbi. Apesar de estar à frente na tabela de classificação do estadual (o Tricolor é o nono colocado, o Ituano, o 13), o time da capital destaca as qualidades do adversário.
“O Ney (Franco, técnico do São Paulo) exibiu alguns vídeos do Ituano para a gente. Eles mostraram um bom futebol nas últimas rodadas”, comentou o volante Denilson.
O Tricolor, que perdeu para o Atlético-MG por 2 a 1, na última quarta-feira, pela Libertadores, espera agora dar a volta por cima no Campeonato Paulista. “Vamos focar nossas atenções no estadual para dar alegria ao torcedor”, avisou o camisa 15.
Entrevista
Doriva_ Assistente técnico do Ituano
‘Sou são-paulino e sempre vamos admirar o clube’
DIÁRIO_ O Ituano fechou uma parceria com o Middlesbrough (time da Inglaterra)? Como vai funcionar?
DORIVA_ Fechamos essa parceria e dois atletas do Ituano (Marcos e Rafael) foram para a Inglaterra. Abrimos, assim, essa porta para outros jogadores do clube irem para lá. Conseguimos a parceria porque o Juninho e eu jogamos na Inglaterra.
Por quanto tempo será essa parceria com eles?
Assinamos por um ano.
Você pretende ser técnico?
Sim. A longo prazo, espero ser técnico. Sei que as coisas vão acontecer no momento certo. É questão de tempo mesmo.
Como é para você hoje enfrentar o São Paulo?
A gente sempre vai ter admiração pelo São Paulo, escrevemos uma história no clube. Mas hoje defendemos e honramos as cores do Ituano. Por isso, vamos fazer o nosso melhor, sempre respeitando o adversário.
Tem um sabor diferente enfrentar seu ex-clube?
É gostoso voltar, sempre nos remete à nossa história no clube. É bom retornar para onde você foi feliz. O São Paulo é o clube no qual comecei a carreira e consegui me projetar. Considero muito esse clube, além de ser são-paulino. Algo que já ocorria por causa do meu pai.
Os jogadores do Ituano sabem da importância de enfrentar o Tricolor?
Pode ser uma vitrine para eles. Não é um jogo que chama a atenção só no Brasil. É uma partida vista no mundo inteiro. Falamos aos jogadores da importância desse confronto e de fazer uma boa apresentação.
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