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São Paulo quer provar que aprendeu a lição

Equipe de Ney Franco se prepara para enfrentar nova retranca na final da Sul-Americana e, desta vez, espera não sofrer

Vencer um time tecnicamente inferior e no Morumbi lotado não deveria ser problema para o São Paulo, mas se a equipe mantiver o que vem fazendo contra rivais que se fecham na defesa, a tendência é de uma partida dramática contra o Tigre, na quarta-feira, no segundo jogo da final da Copa Sul-Americana.

Mesmo jogando com um esquema ofensivo e baseado na velocidade, a dificuldade em furar retrancas tem sido uma tônica em toda a campanha do São Paulo no torneio continental.

Finalista pela primeira vez na competição, o São Paulo tem uma média modesta de gols marcados por jogo: apenas 1,44 por partida, sendo que em três dos nove jogos a equipe passou em branco, dois deles no Morumbi - LDU de Loja e Universidad Católica. Tirando a goleada por 5 a 0 sobre a Universidad de Chile, o time não marcou mais do que dois gols no mesmo jogo.

Os rivais equatorianos trouxeram o teste mais complicado até aqui, na opinião do técnico Ney Franco. Nas duas partidas, os são-paulinos tiveram enormes dificuldades em criar oportunidades e conseguiram marcar apenas um gol, em chute de Osvaldo que resvalou em Bermúdez. O empate por 0 a 0 no Morumbi foi marcado pela tensão: além de criar poucas oportunidades, o time ainda sofreu com as jogadas de bola aérea no final e só garantiu a classificação por ter marcado o gol fora de casa.

O mesmo cenário se repetiu diante da Universidad Católica. O jogo no Chile só não terminou em goleada porque o São Paulo perdeu uma infinidade de gols (empate por 1 a 1), mas na volta o adversário armou um ferrolho que resistiu às estocadas e, mais uma vez, o placar apontou 0 a 0.

Os jogadores admitem que o desejo de resolver logo a partida tem atrapalhado. "Todo mundo sabe que as equipes que vêm ao Morumbi jogam fechadas e por isso precisamos ter um pouco mais de tranquilidade, tocar mais a bola e isso vai nos ajudar a encontrar o caminho do gol", analisou o lateral Cortez.

A expectativa é que o Tigre mais uma vez fique resguardado em seu campo e siga o que foi apresentado em La Bombonera. A postura dos argentinos mais uma vez minou a capacidade do São Paulo de criação. "Nos jogos contra a LDU e a Católica criamos chances, mas faltou capricho. Sabemos que eles ficarão ainda mais fechados e devem tentar levar o jogo para a prorrogação, por isso precisamos ter calma", alertou o atacante Osvaldo.

Apesar de ser o principal atacante, a ausência de Luis Fabiano não deve ser tão sentida se for levado em conta seu desempenho na competição. Ele fez apenas um gol em cinco jogos.

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