Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, ficou aberto aos depredadores (Foto: Fernando Borges/Terra)
Já imaginou se você invadir o aeroporto internacional e destruir cadeiras, cinzeiros, enfeites natalinos, quebrar vitrines e tentar agredir policiais?
A sua chance de sair impune é nenhuma.
Aqui ou em qualquer país do mundo.
Mas, se você vestir camisa de torcida organizada ( do corinthians-sic ), pelo menos no Brasil, além de não enfrentar nenhuma punição, no dia seguinte vai poder ver todo estrago que provocou e comemorar o sucesso do ato de vandalismo.
E o policiamento, nas nossas terras, adota um padrão, digamos, diferente.
Antes mesmo de o público sair do local, a polícia vai embora. É assim nos estádios, foi assim no embarque do Corinthians para o Japão.
Os vândalos tiveram a vida facilitada.
O aeroporto ficou entregue aos depredadores.
Os bárbaros, selvagens e destruidores se deliciaram.
A paixão pela destruição é maior do que o amor pelo clube.
A possibilidade de esse grupo, por exemplo, ajudar a evitar a destruição do planeta é zero.
Um dos bandidos chegou a dizer que aquilo “era por amor do time… uma espécie de desabafo, para extravasar”.
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