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Experiente em Mundiais, Rafa Benítez admite prioridade para sul-americanos

Campeão em 2010 e vice em 2005, técnico dos Blues relembra revés para São Paulo, mostra respeito a rival da semi e cogita escalações diferentes

Jejum de cinco rodadas no Campeonato Inglês, vaias logo na estreia, questionamentos sobre Fernando Torres e partida com o Fulham, nesta quarta-feira, no Stamford Bridge. O Mundial de Clubes bate na porta, mas ainda está longe de ser um tema badalado no Chelsea. Faltando nove dias para o pontapé inicial entre Auckland City, da Nova Zelândia, e Sanfrecce Hiroshima, do Japão, Rafa Benítez teve que se preocupar mais em apagar incêndios do que falar da competição, em coletiva, nesta terça, no CT de Cobham, na Grande Londres. Quando falou, porém, foi com propriedade de quem é experiente no assunto.



Campeão com o Inter de Milão, em 2010, ao bater a zebra Mazembe na decisão, e vice comandando o Liverpool cinco anos antes, quando o São Paulo foi vencedor, o espanhol demonstrou conhecimento de causa e surpreendeu ao não ficar em cima do muro ao definir a importância do troféu. Ciente das armadilhas de uma disputa de tiro curto, Benítez mostrou respeito aos possíveis rivais da semifinal, mas deixou claro que o maior adversário será mesmo o Corinthians.

- Nunca podemos dizer que será fácil. Podemos perder o primeiro jogo, que pode ser com o Monterey, que também depende de uma vitória (diante do Ulsan, da Coreia do Sul). Depois, muito provavelmente, teremos pela frente um time brasileiro, e sabemos o quanto essa competição é importante para eles. Para os sul-americanos, é realmente mais importante do que para os europeus.

Rafa Benítez relembrou as duas vezes que disputou a competição e lamentou a falta de sorte na derrota por 1 a 0 diante do São Paulo, com gol do volante Mineiro.

- Foram experiências importantes. Na decisão contra o São Paulo lembro que jogamos bem, criamos oportunidades, tivemos três gols anulados, e acabamos perdendo. Já contra o Mazembe o Inter de Milão realmente era muito mais forte.



O novo comandante do Chelsea admitiu ainda não ter em mente uma estratégia para a competição. Com dois jogos em cinco dias, Benítez admitiu que pode mandar a campo equipes diferentes para evitar um desgaste do elenco, que volta à Inglaterra e já enfrenta o Leeds United, pela Copa da Liga, três dias após a decisão do Mundial.

- Podemos pensar muitas vezes que o primeiro jogo é fácil, mas é preciso ter equilíbrio, saber quem vai usar. Todo mundo quer jogar a final, mas são dois jogos em um período muito curto. Não é fácil manter todo o elenco feliz, apesar de uma conquistar resolver tudo.

Além da partida contra o Fulham, nesta quarta, o Chelsea ainda encara o West Ham, sábado, pelo Campeonato Inglês, o Nordsjaelland, da Dinamarca, terça-feira, pela Champions League, e o Sunderland, também pela Premier, dia 8. Logo após o último compromisso, a delegação segue para Newcastle, onde pega voo fretado para o Japão.

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