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Tremei! No Chile, país de terremotos constantes, Tricolor, que não costuma tremer, quer dar grande passo à final

Após a boa impressão contra a Universidad de Chile, clube volta a jogar no país. Católica já pretende armar uma retranca para conseguir um bom resultado no jogo de ida

Tricolor busca um bom resultado no jogo de ida (Foto: Miguel Schincariol)

A conversa entre as recepcionistas da Universidad Católica e as reportagens nos jornais e sites chilenos têm o mesmo assunto: terremoto. Desconhecido pelos brasileiros, o fenômeno da natureza é algo comum no Chile, e aconteceu ontem em Santiago, 20 minutos antes do treino do São Paulo.
O sismo foi pequeno, mas suficiente para ver os troféus da Católica balançarem. Medo? O São Paulo está na cidade e começa, às 20h15 (horário de Brasília), a decidir uma vaga para a final da Copa Sul-Americana (com transmissão em tempo real pelo LANCE!Net).


E com o Tricolor por perto, os institutos geológicos do Chile já ficam em alerta. Quando vai ao país, que tem a Cordilheira dos Andes como principal cartão-postal, a equipe não costuma passear e causa estragos por onde passa.
O maior deles foi justamente contra os Cruzados, como é conhecida a rival de hoje. Em 1993, o time comandado por Telê Santana até perdeu, mas sagrou-se bicampeão da Copa Libertadores da América.
Para quem não lembra, serve o fato mais recente. No mês passado, triunfo sobre a Universidad de Chile por 2 a 0, pelas quartas de final.

Rogério Ceni esteve presente em diversos momentos dessa história são-paulina. O capitão conhece o acanhado Estádio San Carlos Apoquindo e não teme a pressão dos 14 mil torcedores que lotarão as arquibancadas para apoiar a Católica.
– É um estádio mais apertado, o gramado é muito duro e a bola quica bastante. Mas é um estádio gostoso, você sente o torcedor próximo, deve ter muita pressão, vai estar lotado. Mas são os jogos gostosos de se jogar na vida – afirmou o camisa 01.
Na última terça-feira, um dia antes do São Paulo chegar ao Chile, houve um terremoto no litoral do país. Em Santiago, o abalo foi tão pequeno (cerca de três pontos na escala Richter), que não chegou a ser sentido pelos habitantes. No forte terremoto de 2010, o estádio do confronto chegou a apresentar algumas rachaduras, mas nada estrutural.
Acostumado a fazer o Morumbi tremer, o Tricolor chega como favorito à semifinal. Tremei, Católica!
Quem faz tremer?

Rogério Ceni
Participou de quatro dos cinco grandes terremotos no Chile como titular. Já marcou gol no torneio.

Lucas
Tem como objetivo principal se despedir do clube com o título da Sul-Americana. Sairá em janeiro.

Luis Fabiano
É um dos mais experientes do time, e já disse que só ficará satisfeito com o título da Sul-Americana.

Ganso
Depois da estreia, terá chance de mostrar que tem futebol para ser titular. É opção no banco de reservas.

36 sismos nos últimos 20 dias
A cidade de Navidad, a 150 quilômetros de Santiago, tem sofrido com terremotos neste mês. Apenas em novembro foram 36 abalos registrados. O da última terça foi de 5,3 na escala Richter e não deixou nenhum ferido. Ontem, a terra voltou a tremer, desta vez na capital Santiago, local do jogo.

O último grande terremoto no Chile aconteceu em 2010 e foi catastrófico. Em 27 de fevereiro daquele ano, o sismo ocorreu na região da costa e teve uma magnitude de 8,8. Os reflexos foram sentidos não apenas no Chile, mas como em países próximos. Mais de 700 pessoas morreram e muitas desapareceram. Na época, foi decretado estado de calamidade.



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