O Vasco sofreu no primeiro tempo por deixar muitos espaços entre a defesa, já fragilizada sem Dedé, e Nílton e Wendel, os volantes do 4-2-3-1 cruzmaltino que não funcionou. Por ali Jadson fez o São Paulo jogar tocando fácil e Luís Fabiano aproveitou para receber livre e marcar o primeiro gol.

Pior ainda foi o lado direito, com Jonas e Renato Silva perdidos no combate a Osvaldo. Cada vez mais veloz, consciente taticamente e vertical, o atacante passeou nos contragolpes, compensando a ausência de Lucas no lado oposto. Só falhou nas conclusões.



Marcelo Oliveira trocou a dupla de defensores por Auremir e Fabrício, com Rodolfo invertendo o lado na zaga. O resultado prático foi o golaço de Osvaldo que praticamente resolveu a partida.

O camisa 17 seria o destaque solitário do jogo decisivo para o tricolor paulista, não fossem a recuperação vascaína após a entrada de Felipe no lugar de Tiago Feltri, com Wendel na lateral-esquerda, e a “ressurreição” de um personagem fundamental em tantas conquistas são-paulinas.

Rogério Ceni fez pelo menos cinco grandes defesas. Três em sequência. Também uma trinca parando Juninho Pernambucano, novamente o melhor vascaíno em campo. A fantástica atuação lembrou os melhores momentos da carreira, de 2005 a 2008.



O ajuste tático com Paulo Miranda na lateral-direita e a dupla Wellington-Denílson à frente da zaga acerta o 4-2-3-1 de Ney Franco. Mas a explosão de Osvaldo e a redenção de Ceni são as melhores notícias para o São Paulo na luta para voltar à Libertadores.