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Vasco volta a enfrentar São Paulo e Santos sem astros e 'peças-chave'

No primeiro turno, time bateu os paulistas com facilidade quando Lucas e Neymar não jogaram. Sem eles, aproveitamento dos rivais é muito baixo

Diferente dos jogadores Marcelo Oliveira é cético
sobre baixas (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

Depois de enfrentar Figueirense e Atlético-GO, últimos colocados do Brasileirão, o Vasco vai ter a chamada "sequência da morte", denominada pelo próprio goleiro Fernando Prass, que engloba rivais históricos e também postulantes à vaga na Libertadores de 2013. Os primeiros da lista, que ainda tem Botafogo, Inter e Corinthians, são São Paulo e Santos, nesta quarta-feira e no domingo, respectivamente. No primeiro turno, no entanto, o time então dirigido por Cristóvão Borges passou com facilidade pelos paulistas. O motivo não parece difícil de descobrir. A ausência de Lucas e Neymar, astros das equipes e que, novamente, não estarão em campo. O aproveitamento de ambos sem os atacantes cai abruptamente.

Em julho, o Vasco sequer levou gol nestes confrontos. Ao derrotar o Tricolor Paulista por 1 a 0, perdeu a chance de fazer seu placar mais elástico na competição, já que finalizou 19 vezes, mesmo com a partida sendo no Morumbi. Dias depois, em São Januário, triunfo por 2 a 0 sobre o Peixe com pouco trabalho na defesa. Os mandos se invertem, mas os jogadores, ainda que rechacem as mesmas facilidades, admitem que ainda há uma vantagem.

- São peças-chaves de qualquer equipe, como o Juninho é aqui. Quando você jogadores desse calibre, realmente muda a forma de jogar, fica difícil manter um nível - apontou o volante Wendel, que fez sua estreia pelo Vasco na noite da vitória sobre o São Paulo.

Sem Lucas - servindo a seleção brasileira, a exemplo do atacante e de Dedé - o zagueiro Renato Silva não escondeu sua satisfação por poder se preocupar mais com Luis Fabiano, vice-artilheiro do Brasileirão. Por mais que o adversário tenha Jadson na armação, que vem crescendo de rendimento e já divide com o Reizinho da Colina o posto de líder de assistências.
- Eu comemoro, porque assisti a alguns minutos do jogo deles contra o Palmeiras (3 a ) e o Lucas fez um jogaço, é fora de série mesmo. Se perdemos sem Dedé aqui, ganhamos com a ausência do Lucas. Toda hora ele pega a bola, é complicado. Acho justo com lá e cá (risos) - compara o camisa 33, invicto com a camisa cruz-maltina em casa e no geral do Brasileirão.

Na contramão, o técnico Marcelo Oliveira prefere deixar a suposa vantagem e lado e reforçar a análise dos substitutos, para evitar surpresas nas partidas que podem ajudar o clube a se aproximar muito da vaga no torneio continental, um alento para quem sonhava com o título.

- Tudo é muito teórico, embora sejam jogadores importantíssimos. Dedé também decide aqui, na defesa e quando vai ao ataque. Não dá para saber quem vai lamentar mais. Valorizamos quem entrar no lugar dele e vamos cuidar bem de quem entrará no lugar do Lucas. Temos que nos preparar para o jogo e não pensar naqueles que não estarão na partida - decretou.


Lucas e Neymar estão com a seleção na Polônia, longe do jogo contra o Vasco (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

No próprio São Paulo, há a compreensão de que é difícil se virar sem Lucas.
- Nenhum jogador no elenco se parece com o Lucas, mas temos de jogar da melhor maneira possível sem ele. Vamos buscar a melhor formação para sair do Rio de Janeiro com um bom resultado - afirmou o atacante Luis Fabiano.

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