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Raí aponta PSG como possível “clube de transição” para Lucas

Ídolo do São Paulo e do Paris Saint-Germain, Raí se informou com o seu ex-companheiro Leonardo (dirigente do clube francês) sobre a transferência de Lucas para o futebol europeu. Ouviu do amigo que a equipe já conta com um sistema de jogo específico para acolher o meia, peça importante no projeto ambicioso do proprietário catariano Nasser Al-Khelaifi. Mas ainda não se convenceu sobre a longevidade do ainda atleta são-paulino na França.

“Obviamente, a Liga Francesa não é de primeira linha na Europa. Para compensar, existe a Liga dos Campeões e um projeto sério do Paris Saint-Germain, com muito dinheiro e poder para se formar um time excepcional. E há outra coisa: jogando bem, o Lucas poderá escolher a sua nova equipe daqui a uns três anos. Ele tem capacidade para isso. O Paris pode ser um clube de transição para ele”, vislumbrou Raí, que passou cinco anos de sua carreira no PSG.

Desde que foi comprado por Nasser Al-Khelaifi, no ano passado, o Paris Saint-Germain gastou mais de € 250 milhões (R$ 659 milhões) em contratações de jogadores. Lucas, que permanecerá no São Paulo até o final da temporada, juntou-se ao argentino Javier Pastore como um dos reforços mais caros. Custou € 43 milhões (R$ 108,34 milhões na época) para integrar um elenco que já conta com astros como o sueco Zlatan Ibrahimovic e o zagueiro Thiago Silva, vindos do italiano Milan.

“Foi uma proposta irrecusável para todo mundo”, avaliou Raí. “O Paris Saint-Germain está com um grande projeto de investimento. Existe a tendência que a Liga Francesa se fortaleça. O Leonardo me disse que o Paris tende a jogar mais nos contra-ataques, o que facilita para o Lucas. O esquema de jogo já está ajustado para ele. Foi um jogador contratado para uma função específica. Acredito que vá ser titular, mas não pode se acomodar. Do contrário, acaba no banco de reservas”, alertou o ex-atleta.

O entusiasmo de Raí com uma ascensão do PSG foi abalado por um comentário que ele escutou de Muricy Ramalho, técnico do Santos. “Respeito o futebol francês e a proposta irrecusável que fizeram para o Lucas, mas, sinceramente, o melhor era ele ter ido para outro país. Não entendo muito esse projeto do Paris Saint-Germain. Chegou um cara que nem conhece a história do clube e, de repente, ele é o dono e faz o que quer”, criticou o ex-comandante do São Paulo.

Raí, no entanto, apegou-se a experiências de outros novos-ricos do futebol europeu para manter a sua confiança no sucesso do PSG sob o comando de Nasser Al-Khelaifi. Também voltou a lembrar que Lucas poderá deixar o seu futuro clube caso a experiência na França não seja positiva. “Tudo vai depender dos resultados do PSG, inclusive o destino do Lucas. O time ainda está distante de outros, mas já começou com um ritmo bom. Vai dar certo muito mais rápido do que o Manchester City, por exemplo”, previu.

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