Este post é a reprodução de minha coluna do sábado passado no Lance!
Foi escrito depois de o Rogério Ceni falhar contra o Náutico, quando muita gente defendia que deveria encerrar a carreira.
O preço de ser um mito
Rogério falhou feio contra o Náutico.
Ele também fez boas defesas na partida.
O São Paulo perdeu por causa do péssimo desempenho do sistema defensivo e da incapacidade do time de criar lances interessantes na frente.
O gol contra do veterano não mudou a cara do jogo, mas foi o principal assunto entre os torcedores dos grandes rivais são-paulinos.
A felicidade e o prazer deles quando veem qualquer erro do atleta dedicado, crítico, guerreiro, leal ao time e fundamental nas conquistas de campeonatos paulistas, Brasileirões, de Libertadores e do Mundial são maiores do que o gordo frango dele diante do Timbu.
Faz parte. Nenhum adversário do time do Morumbi odeia o Paulo Miranda, o Douglas e o João Filipe.
Os fortes e vencedores geram antipatia e respeito, enquanto os fracos são agraciados com a solidariedade e o carinho dos rivais.
Os fãs de qualquer equipe queriam ter Rogério Ceni e os títulos dele na história de suas agremiações.
E isso, inconscientemente, os incomoda.
Não vai demorar muito para sentirem a falta do foco da secação compulsiva. O goleiro completará 40 anos em janeiro.
Está no final da carreira.
O corpo irá atrapalhá-lo cada vez mais. A lei da natureza é cruel.
Me coloco no lugar dele.
Deve ser extremamente difícil para alguém obcecado por vitórias e títulos aceitar a idéia de que não conseguirá realizar em campo aquilo que fazia há pouco tempo.
Que a qualidade de seu trabalho diminuirá apesar do enorme esforço para mantê-lo em alto nível.
Basta ver o tamanho do sacrifício que fez para se recuperar e retornar após meses machucado.
Quantos profissionais, no atual estágio da carreira dele, insistiriam?
Não acho que chegou o momento de Rogério Ceni pendurar as chuteiras.
Ele vai melhorar quando readquirir o ritmo de jogo fundamental para todos os atletas da posição.
E, mesmo sem conseguir repetir o melhor futebol de sua vida, ele ainda é superior ao Denis, líder e uma atração em campo.
Que os são-paulinos aproveitem cada segundo para reverenciá-lo enquanto os rivais fazem o contrário.
Foi escrito depois de o Rogério Ceni falhar contra o Náutico, quando muita gente defendia que deveria encerrar a carreira.
O preço de ser um mito
Rogério falhou feio contra o Náutico.
Ele também fez boas defesas na partida.
O São Paulo perdeu por causa do péssimo desempenho do sistema defensivo e da incapacidade do time de criar lances interessantes na frente.
O gol contra do veterano não mudou a cara do jogo, mas foi o principal assunto entre os torcedores dos grandes rivais são-paulinos.
A felicidade e o prazer deles quando veem qualquer erro do atleta dedicado, crítico, guerreiro, leal ao time e fundamental nas conquistas de campeonatos paulistas, Brasileirões, de Libertadores e do Mundial são maiores do que o gordo frango dele diante do Timbu.
Faz parte. Nenhum adversário do time do Morumbi odeia o Paulo Miranda, o Douglas e o João Filipe.
Os fortes e vencedores geram antipatia e respeito, enquanto os fracos são agraciados com a solidariedade e o carinho dos rivais.
Os fãs de qualquer equipe queriam ter Rogério Ceni e os títulos dele na história de suas agremiações.
E isso, inconscientemente, os incomoda.
Não vai demorar muito para sentirem a falta do foco da secação compulsiva. O goleiro completará 40 anos em janeiro.
Está no final da carreira.
O corpo irá atrapalhá-lo cada vez mais. A lei da natureza é cruel.
Me coloco no lugar dele.
Deve ser extremamente difícil para alguém obcecado por vitórias e títulos aceitar a idéia de que não conseguirá realizar em campo aquilo que fazia há pouco tempo.
Que a qualidade de seu trabalho diminuirá apesar do enorme esforço para mantê-lo em alto nível.
Basta ver o tamanho do sacrifício que fez para se recuperar e retornar após meses machucado.
Quantos profissionais, no atual estágio da carreira dele, insistiriam?
Não acho que chegou o momento de Rogério Ceni pendurar as chuteiras.
Ele vai melhorar quando readquirir o ritmo de jogo fundamental para todos os atletas da posição.
E, mesmo sem conseguir repetir o melhor futebol de sua vida, ele ainda é superior ao Denis, líder e uma atração em campo.
Que os são-paulinos aproveitem cada segundo para reverenciá-lo enquanto os rivais fazem o contrário.
VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Águia de Marabá
- São Paulo e Palmeiras empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis
- Tricolor escalado para o jogo contra o Palmeiras