Ney Franco, desde a sua chegada, bate na tecla de como ter uma estrutura é
fundamental para o avanço da equipe. Depois de um começo de trabalho com dois defensores, empatou com Palmeiras, fora, e perdeu do Vasco, no Morumbi.
A partir daí adotou a formação com três zagueiros, mas atualmente nem ele sabe o que é melhor para o Tricolor. Na derrota desta quarta-feira, queimou o esquema com apenas dez minutos quando teve um de seus homens de defesa amarelado. A afobação piorou a situação logo depois com o primeiro gol sofrido e a partir de então não encontrou o norte.
O mesmo aplica-se no revés sofrido diante do Grêmio. Ao trocar a formação na tentativa de vencer o confronto, viu seu time sofrer a derrota em casa e assim se afastar da zona de classificação para a Libertadores do ano que vem.
O problema da insegurança do treinador reflete diretamente em campo. Em pouco mais de um mês à frente do Tricolor, é necessário acertar a defesa o quanto antes. Esperar por uma semana livre de trabalho para treinar o setor, como é o desejo de Ney, pelo visto será tarde demais. Já são 14 gols sofridos desde a sua chegada em nove rodadas no Campeonato Brasileiro. Desses, sete aconteceram para os modestos ataques de Náutico e Atlético-GO.
A solução defensiva está longe de acontecer e ao menos a questão na frente melhora a partir do próximo sábado, com a volta de Lucas. O camisa 7 é a esperança da recuperação depois de três tropeços seguidos. É em quem o torcedor precisa se apegar agora…
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