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Náutico passeia e goleia frágil São Paulo; Teve até gol contra de Ceni...

Ataque pernambucano faz nova vítima em casa, marca 3 a 0 e instala a crise no Tricolor, que sofre a terceira derrota seguida, a sexta como visitante



Deu certo

Ataque rubro


Com a bola no chão, o Náutico levou a defesa do São Paulo ao desespero. Fez três gols e poderia ter feito muito mais. Destaque para Kieza.

Deu errado

Defesa tricolor


Rafael Toloi cometeu pênalti no primeiro gol, Douglas falhou no segundo gol e Rogério Ceni marcou um gol contra. Setor voltou a falhar demais.

vilão?

João Filipe


Após falhar nos dois gols do Grêmio no domingo, o zagueiro ganhou nova chance com Ney Franco. Tomou cartão com seis minutos e saiu aos 9.

Se o Náutico repetisse longe dos Aflitos a campanha que tem como mandante, certamente seria um dos primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, o Timbu fez sua quinta vítima em oito jogos disputados em casa. Com um primeiro tempo de extrema inspiração e contando com novos vacilos defensivos do São Paulo durante os 90 minutos, a equipe comandada por Alexandre Gallo passeou em campo, bateu o rival por 3 a 0 e voltou a conquistar uma vitória após duas rodadas.

O Náutico brilhou, mas a atuação desastrosa do São Paulo foi ainda mais determinante para o resultado. Até Rogério Ceni protagonizou um lance incrível - ao tentar cortar um escanteio, "espanou" e viu a bola subir e cair dentro do gol. Casemiro e Rhodolfo, tal qual Didi Mocó e Dedé Santana, se trombaram e não conseguiram impedir a bola de entrar na meta tricolor, naquele que foi o terceiro gol do Náutico. Antes, Toloi e Douglas já haviam falhado.

Uma noite com vilões também teve heróis, e eles foram os atacantes Kieza e Araújo, que, na base da velocidade, levaram ampla vantagem sobre a defesa tricolor. Com a vitória, o Náutico foi a 20 pontos, cinco a mais que o Coritiba, primeiro time na zona do rebaixamento. Dentro de sua casa, o Timbu já havia batido Botafogo, Grêmio, Ponte Preta e Santos.

Para o São Paulo, o sinal amarelo foi definitivamente aceso. O time sofreu sua terceira derrota consecutiva no torneio (antes havia perdido para Fluminense e Grêmio) e viu o G-4 ficar cada vez mais distante. No domingo, o time vislumbrava a vaga no grupo da Libertadores. Mas a realidade é bem pior e o Tricolor fechou a quarta-feira na oitava colocação, com 25 pontos, seis a menos que o Grêmio, que segue em quarto. A campanha da equipe paulista como visitante é muito fraca: duas vitórias, um empate e seis derrotas, aproveitamento de 25,9%.

Os dois times voltarão a campo no próximo final de semana. O São Paulo irá em busca da reabilitação contra a Ponte Preta, sábado, às 21h, no Morumbi. Já o Náutico voltará a atuar diante do seu torcedor, desta vez contra o Bahia, também no sábado, mas às 18h30.



Náutico passeia em campo e domina primeiro tempo

Sem vencer havia dois jogos, o Náutico apostou no caldeirão dos Aflitos e na força de sua torcida. Em relação ao time que perdeu para o Flamengo, a única novidade foi a volta do meio-campista Martinez. O São Paulo contava com o retorno do zagueiro Rafael Toloi para tentar dar mais estabilidade ao frágil sistema defensivo.

O time pernambucano armou uma blitz e sufocou o Tricolor nos primeiros 15 minutos. Aos 7, Rogério Ceni já havia trabalhado duas vezes, em lances de Souza e Araújo - este último, aliás, perdeu um gol inacreditável, praticamente embaixo da trave, ao desperdiçar um rebote do goleiro. A noite já dava sinais de que seria ruim para o Tricolor quando Ney Franco fez a primeira mudança com nove minutos de jogo, sacando João Filipe, que já tinha tomado cartão amarelo, para colocar Casemiro.

O maior volume de jogo do Náutico se transformou em vantagem no placar aos 12. Souza cruzou na área e Rafael Toloi colocou o braço esquerdo na bola. Pênalti bem marcado pelo juiz José de Caldas Souza, conforme explicado pelo comentarista de arbitragem da TV Globo, Leonardo Gaciba, durante a transmissão. Na cobrança, Kieza colocou no canto direito de Rogério Ceni e saiu para o abraço.

Com o placar adverso, o São Paulo foi obrigado a se mandar para o ataque. Casemiro, que entrara como homem da sobra dos três zagueiros, passou a jogar como volante. A ideia era ajudar na saída de jogo e preencher o meio-campo. Em vão. Jadson e Maicon eram bem marcados no meio, enquanto Douglas e Cortez não tinham espaço para sair pelas laterais.

O Náutico, com inteligência, recuou a marcação para explorar os contra-ataques. E, aos 28, aumentou a vantagem, com Araújo, que aproveitou novo rebote de Rogério Ceni, desta vez em chute de Rhayner, e só empurrou para o gol vazio. Até o final da primeira etapa, o São Paulo não criou uma única chance. O Náutico era senhor absoluto da partida.



Ceni marca gol contra e Náutico garante a vitória

No segundo tempo, o panorama da partida não mudou. O Náutico, que voltou com uma alteração (Jean Rolt na vaga de Ronaldo Alves na zaga), seguiu controlando a partida. O tempo passava, e o São Paulo não conseguia levar o menor perigo. E o time da casa rapidamente voltou a criar chances para aumentar sua vantagem. Aos nove, Rhayner, em contra-ataque, foi fominha e, em vez de tocar para Araújo, que estava livre, concluiu por cima do gol. Quatro minutos depois, Souza exigiu boa defesa de Rogério Ceni em cobrança de falta.

Acostumado a ser decisivo, o camisa 1 tricolor deu sua parcela na péssima noite da equipe ao marcar um gol contra aos 16. Foi um lance bizarro. Após cobrança de escanteio da direita, Rogério tentou afastar com um soco, mas a bola subiu, tomou efeito e entrou no gol são-paulino: 3 a 0. O jogo acabou aí. O Náutico, embalado pela festa de sua torcida, diminuiu seu ritmo, embora Araújo, aos 31, ainda tenha exigido grande defesa de Ceni em cabeçada na pequena área.

O São Paulo se entregou após o golpe derradeiro. Ney Franco sacou o apagado Jadson para colocar Willian José. E isso não surtiu o menor efeito. A ponto de o goleiro Gideão, do Náutico, não ter feito uma única defesa até o apito final.

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