Confirmada oficialmente pelo São Paulo nesta quarta-feira, a negociação que leva Lucas ao Paris Saint-Germain. Dos R$ 108 milhões anunciados pela transferência, 75% caberá ao clube: R$ 81 milhões. Com a perspectiva de cofres cheios, João Paulo de Jesus Lopes definiu as prioridades com a receita.
"O São Paulo sempre procurou administrar (as finanças) competentemente desde 2003. Não temos pressão de ordem financeira. Temos nosso planejamento e vamos dar prosseguimento a ele. É óbvio que uma injeção de receita tão substanciosa nos permitirá fazer vários investimentos no departamento de futebol, no estádio e no clube", afirmou o vice de futebol.
Os dirigentes do São Paulo também enalteceram os recursos advindos de jogadores revelados na base do clube. Casos recentes de Lucas, Oscar (negociado ao Inter e repassado ao Chelsea), Lucas Piazon, Breno (em 2007) e até mesmo do ex-jogador Denílson. Na década de 90, o meia-atacante foi vendido ao Betis por mais de US$ 30 milhões (cerca de R$ 60 milhões nos valores atuais), negociação que só foi superada pela de Lucas.
"Isso valoriza os nossos atletas e ficamos muito felizes quando fazemos uma transação do jogador aqui formado", afirmou João Paulo. O dirigente, aliás, também deixou claro que a opção pelo PSG também foi de concordância de Lucas, já que o Manchester United era outro interessado no negócio.
"O São Paulo tem seguido religiosamente não impedir a saída dos jogadores nos momentos convenientes, desde que eles tenham interesse. O Lucas recentemente manifestava o interesse em ficar até a Copa e houve uma negociação inicial com o Manchester. O jogador preferiu, por razões íntimas, ir para o PSG. Não colocamos obstáculos", afirmou o dirigente tricolor.
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