Luís Fabiano aproveitou a cobrança de falta aérea de Jadson e abriu o placar logo aos 12 minutos de bola rolando.

Daí pra frente, só deu Palmeiras, pois o São Paulo recuou e não era capaz de acertar três passes seguidos. Mais do que isso: toda sobra de bola ou dividida era recuperada pelo Palmeiras, que, mais organizado e determinado em campo, passou a pressionar o adversário, o que transformou o goleiro Denis no único destaque do Tricolor.


Epitácio Pessoa/AE

E assim a coisa seguiu até mesmo depois de Henrique ser expulso, logo aos 8 minutos do segundo tempo. Isso, somado à perda de Maurício Ramos, lesionado no primeiro tempo, forçou Felipão a improvisar sua defesa com o lateral Artur assumindo a zaga central. Mesmo assim, o Palmeiras seguiu pressionando e teve um pênalti do estreante Tolói em em Valdivia, que Denis pegou.

Lance tão crucial que era pra desanimar o Palmeiras e despertar o Tricolor, não? Nada disso: o Palmeiras permaneceu mais bem distribuído em campo e apertando o inimigo, até que Mazinho, de cabeça, estabelecesse o empate.

Empate que não alterou muito a posição de nenhum deles na tabela, embora o Tricolor caísse do G4, pelos critérios de desempate, e o Palmeiras seguisse na zona de rebaixamento. Mas, sem dúvida, foi um sopro de esperança a mais para o Verdão, pela postura em campo.


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