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Seguro e sereno, Dida evoca passado em estreia pela Portuguesa

Ovacionado pela torcida, capitão Dida estreia bem e passa tranquilidade aos companheiros

Os 38 anos de idade e as duas temporadas longe do futebol parecem não ter passado para Dida. Os gestos serenos, a expressão inalterada e a tranquilidade que sua presença impõe sobe o restante do time seguem os mesmos de sempre. Foi assim, mesmo sem ser muito exigido pelo ataque do São Paulo, que o ex-goleiro da Seleção Brasileira fez uma estreia firme e segura com a camisa da Portuguesa, neste sábado, na vitória por 1 a 0 no Canindé.



Com a faixa de capitão no braço esquerdo, o baiano de 1,95 m enfim entrou em campo pela equipe rubro-verde, mandando Gledson para o banco após quase um mês de treinamentos desde o anúncio de sua contratação, no fim de maio. A expectativa a respeito de qual seria o Dida da Portuguesa - o que brilhou com as camisas de Vitória, Cruzeiro, Corinthians e Milan, ou o que falhava constantemente em seus últimos anos na Itália - começou a se dissipar logo aos 8min, quando o veterano camisa 1 segurou falta bem batida por Cícero.

Sofrendo com a marcação da Portuguesa e às vezes encarando longos períodos sem a posse de bola, o São Paulo não conseguia testar o estreante goleiro com frequência. Dida se mantinha parado na área rubro-verde, os olhos atentos. Mas quando o perigo chegava, ele aparecia bem: aos 19min e aos 34min, caiu bem para encaixar chutes perigosos de Cícero e Willian José, empolgando o torcedor lusitano atrás de seu gol.

O mais próximo de um susto para o arqueiro não nasceu de um ataque tricolor, mas de um recuo malfeito pelo zagueiro Rogério aos 36min: a bola veio quicando, mas Dida teve calma para ajeitar para o pé esquerdo, seu preferido, e despachar o perigo antes da chegada de Willian José. A primeira espalmada veio só aos 10min do segundo tempo, após chute sem ângulo de Jadson.

Sem tanto trabalho com as investidas são-paulinas, Dida se preocupava em organizar sua defesa, conversando bastante com os zagueiros, mas quase nunca gritando. Quando um chute tricolor passava perto de sua meta, nada de broncas: ele apenas caminhava para a cobrança do tiro de meta, inalterado. Ivan abriu o placar para a Portuguesa aos 11min do segundo tempo, e o goleiro se limitou a aplausos tímidos do outro lado do gramado.

O único momento em que Dida saiu de seu habitual foi após um giro de Fernandinho dentro da área, aos 41min do segundo tempo, seguido de um chute cruzado para fora. Pela primeira vez no jogo, o baiano reclamou da marcação rubro-verde e balançou a cabeça enquanto buscava a bola para retomar o jogo. Uma cena rara em toda a sua carreira - e que, a julgar pelo retorno sólido ao futebol profissional, continuará sendo pouco vista nos gramados do Brasil.

Ao final do jogo, o goleiro recebeu o reconhecimento dos torcedores da Portuguesa, que entoavam um canto especial para ele: "Olê, olê, olá... Dida, Dida".

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