Neste sábado é o dia de Dida matar a saudade dos gramados. Depois de dois anos longe dele, o goleiro fará sua estreia pela Portuguesa no clássico contra o São Paulo, no Canindé, às 18h30, pela sexta rodada do Brasileirão. Mesmo sem nenhuma ação especial organizada pelo clube para sua estreia, se depender do goleiro a partida terá emoção até os minutos finais.

O São Paulo foi o adversário pelo qual Dida ganhou a reputação de “Rei dos pênaltis”. Pelo Brasileirão de 1999, quando ainda defendia o Corinthians, ele garantiu o time na final do torneio após defender dois pênaltis de Raí.

- Me traz boas recordações. É sempre bom enfrentar o São Paulo. É um adversário sempre muito complicado de jogar – afirmou o goleiro em entrevista ao LANCENET!.

Propositalmente (ou não), Dida terá a prova de fogo contra o rival. Desde que foi apresentado no dia 25 de maio, o goleiro tem feito um trabalho específico para retornar aos campos. A Portuguesa contratou o jogador ciente do tempo que ele teria que ter para ficar à disposição para o Brasileirão. O técnico Geninho previa de 15 a 20 dias para que Dida apresentasse condições de jogo.

Apesar dos 38 anos, Dida surpreendeu a todos dentro do clube com a dedicação nos treinos. O preparador de goleiros, Alex Gregório, disse que ele suportou bem a carga dos trabalhos e hoje apresenta 60% da forma física ideal. O restante, o goleiro deve adquirir durante os jogos.

- A melhor resposta que se pode ter é da boca do atleta. Não adianta aplicar várias metas e treinos e o atleta dizer que não está bem. O Dida disse que estava bem e por isso foi liberado para jogar. Fisicamente e tecnicamente ele está apto – disse o preparador.

A notícia de que Dida estrearia aconteceu no último final de semana, depois da derrota para o Fluminense, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o treinador revelou que o goleiro começaria entre os titulares na partida contra o São Paulo. A decisão de Geninho não foi surpresa para ele.

- Não fiquei surpreso pelo o anúncio do técnico Geninho. Já havíamos conversado anteriormente e agora é esperar para fazer um bom jogo e começar com o pé direito – disse ele, com a mesma serenidade que possui dentro de campo.

O São Paulo não terá Luis Fabiano em campo, expulso na última rodada. Será que Dida, depois de 13 anos, escolherá outro são-paulino para fazer história?

Bate-bola: Dida em entrevista coletiva

Você acha que está 100% fisicamente?

Não estou 100%, mas estou com uma condição boa. Quero fazer a adaptação rápida justamente para não ter dificuldade na hora do jogo.

O adversário é justamente o São Paulo. Você defendeu duas cobranças de pênaltis do Raí, no Campeonato Brasileiro de 1999. É especial essa estreia?

É especial para mim pelo fato de estar voltando ao futebol. Não importa qual seria o adversário de estreia, acho importante a volta ao futebol brasileiro. O adversário, por ser o São Paulo, me traz boas recordações.

São Paulo vem de uma eliminação da Copa do Brasil e sem Luis Fabiano em campo. É melhor para o goleiro?

Sabemos do potencial que ele tem e é um grande jogador. Vai fazer falta à equipe do São Paulo. Acredito que o ideal é a gente saber jogar com esse grande adversário.

Com o contrato até o fim do ano, você depende dos resultados para estender o vínculo?

Não. Tenho muita força de vontade de voltar. Esse está sendo o meu retorno ao futebol e espero contribuir bastante aqui na Portuguesa. Tenho contrato até o final do ano, mas isso não quer dizer que depois vou encerrar a carreira.

Mesmo com toda experiência, ainda dá frio na barriga?

Com certeza. Acho que está sendo bastante emocionante. Cada dia mais próximo da estreia isso vai aumentado. Pelo menos eu não vejo a hora de começar esse jogo para quebrar esse gelo.

Bate-bola: Alex Gregório, preparador de goleiro ao LANCENET!

A recuperação física rápida de Dida surpreendeu?

Surpreendeu pela idade. O Dida é um atleta muito aplicado. Tudo que passamos, ele foi absorvendo a maior quantidade possível e querendo sempre mais. Por ter 38 anos, ele precisou de muitos cuidados fisiológicos e técnico para evitar qualquer tipo de lesão.

Mesmo dois anos sem partidas oficiais, ele apresenta condições ideais?

Ele ganha no posicionamento. Ele está com 60% da sua forma física. Os 40% ele ganhará dentro de campo, jogo a jogo.

Quanto tempo será necessário para ele estar 100% fisicamente?

Por ter ficado um bom tempo sem jogar, para cada mês parado, é necessária uma semana de treino. O certo seria de dois a três meses.

Com a palavra: Geninho, técnico da Portuguesa

A volta de Dida é boa para a Portuguesa. Ele é um jogador que canta o jogo e orienta a defesa. Tem respaldo para isso. O retorno dele estava dependendo mais dele, do que de nós, da comissão técnica. Ele tem tudo para se tornar o líder desse time.



Memória: Dida confirma Timão na final e reputação de "Rei dos pênaltis"

Dida garante a vitória do Corinthians, por 3 a 2, na semifinal do Brasileirão de 1999, ao defender dois pênaltis de Raí no segundo tempo. Na primeira cobrança, Dida cai no canto esquerdo e faz a defesa. Na segunda, o goleiro acerta o canto novamente e, desta vez, do lado direito evita o gol são-paulino. No rebote, Dida divide com Raí, machuca o joelho, e é substituído por Maurício.
Bate-bola: Dida em entrevista coletiva

Você acha que está 100% fisicamente?

Não estou 100%, mas estou com uma condição boa. Quero fazer a adaptação rápido justamente para não ter dificuldade na hora do jogo.

O adversário é justamente o São Paulo. Você defendeu duas cobranças de pênaltis do Raí, no Campeonato Brasileiro de 1999. É especial essa estreia?

É especial para mim pelo fato de estar voltando ao futebol. Não importa qual seria o adversário de estreia, acho importante a volta ao futebol brasileiro. O adversário, por ser o São Paulo, me traz boas recordações.

São Paulo vem de uma eliminação da Copa do Brasil e sem Luis Fabiano em campo. É melhor para o goleiro?

Sabemos do potencial que ele tem e é um grande jogador. Vai fazer falta à equipe do São Paulo. Acredito que o ideal é a gente
saber jogar com esse grande adversário.

Com o contrato até o fim do ano, você depende dos resultados para estender o vínculo?

Não. Tenho muita força de de voltar. Esse está sendo o meu retorno ao futebol e espero contribuir bastante aqui na Portuguesa. Tenho contrato até o final do ano, mas isso não quer dizer que depois vou encerrar a carreira.

Mesmo com toda experiência, ainda dá frio na barriga?

Com certeza. Acho que está sendo bastante emocionante. Cada dia mais próximo da estreia isso vai aumentado. Pelo menos eu,
não vejo a hora de começar esse jogo para quebrar esse gelo.

Bate-bola: Alex Gregório, preparador de goleiro ao LANCE!

A recuperação física rápida de Dida surpreendeu?

Surpreendeu pela idade. O Dida é um atleta muito aplicado. Tudo que passamos, ele foi absorvendo a maior quantidade possível
e querendo sempre mais. Por ter 38 anos, ele precisou de muitos cuidados fisiológicos e técnico para evitar qualquer tipo de
lesão.

Mesmo dois anos sem partidas oficiais, ele apresenta condições ideais?

Ele ganha no posicionamento. Ele está com 60% da sua forma física. Os 40% ele ganhará dentro de campo, jogo a jogo.

Quanto tempo será necessário para ele estar 100% fisicamente?

Por ter ficado um bom tempo sem jogar, pra cada mês parado, é necessária uma semana de treino. O certo seria de dois a três
meses.

Com a palavra: Geninho, técnico da Portuguesa

A volta de Dida é bom para a Portuguesa. Ele é um jogador que canta o jogo e orienta a defesa. Tem respaldo para isso. O
retorno dele estava dependendo mais dele, do que de nós, da comissão técnica. Ele tem tudo para se tornar o líder desse time.

Memória: Dida confirma Timão na final e reputação de "Rei dos pênaltis"

Dida garante a vitória do Corinthians, por 3 a 2, na semifinal do Brasileirão de 1999, ao defender dois pênaltis de Raí no segundo tempo. Na primeira cobrança, Dida cai no canto esquerdo e faz a defesa. Na segunda, o goleiro acerta o canto novamente e, desta vez, do lado direito evita o gol são-paulino. No rebote, Dida divide com Raí, machuca o joelho, e é substituído por Maurício.