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São Paulo e Atlético erraram muito passes simples. Jadson acertou um e o time do Morumbi venceu. Luís Fabiano merece punição

De Vitor Birner

São Paulo 1×0 Atlético MG

A grande quantidade de erros de passes perto das áreas impediu o jogo de ter mais gols.

Os dois meios de campo deram espaço em vários momentos do confronto.

Ronaldinho, Bernard e Danilo não aproveitaram. Atuaram mal.

Jadson destoou.

Livre, acertou o toque para Luís Fabiano fazer o gol da vitória são-paulina.

O centroavante foi irresponsável na hora da expulsão.

Merece ser punido pela diretoria.

Os atleticanos reclamaram do árbitro por não expulsar Douglas no primeiro tempo

Escalações

São Paulo – Denis; Douglas, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Fabrício, Cícero, Casemiro e Jadson; Lucas e Luís Fabiano

Atlético MG – Giovanni; Carlos Cesar, Rever, Rafael Marques e Junior Cesar; Pierre, Richarlyson, Bernard, Ronaldinho e Danilinho; Jô

Espaços e erros

O Galo começou um pouco melhor. Bernard e Ronaldinho, além de Danilinho que voltou para ajudar na criação, encontraram espaço no meio-campo do São Paulo.

Fabrício, Casemiro e Cícero ficaram distantes dos laterais e zagueiros.

Os atleticanos não aproveitaram. Bernard carregou demais a bola. Ronaldinho errou passes. Danilinho voltou para ajudar na criação, mas também produziu pouco.

Nas raras jogadas corretas, o Galo falhou na finalização. Jô, de cabeça, no começo do confronto, perdeu a única grande chance.

O time dirigido por Cuca teve sucesso na marcação durante cerca de 20 minutos.

Depois, o São Paulo achou a forma de fazer a transição da defesa ao ataque com a dita cuja no chão e mudou o cara do confronto.

Fabrício, aos 23 minutos, torceu o joelho (nada a ver com as lesões que o impediram de atuar nessa temporada) e Maicon entrou no lugar dele.

Cícero, Casemiro e o substituto cuidaram da saída de bola e o anfitrião passou a ficar com ela no ataque.

A situação se inverteu.

Havia enormes lacunas no meio-campo dos visitantes. Bernard, Danilinho, Ronaldinho e Jô não dão o suporte necessário aos volantes e laterais.

Os dois últimos nem participam dela.

O anfitrião, tão desorganizado quando ofensivo, aproveitou.

Usou um dos laterais, um ou dois volantes, além de Jadson, Lucas e Cícero na articulação dos lances de gols e das assistências para Luís Fabiano.

Os tradicionais problemas na parte coletiva atrapalharam o anfitrião.

Luís Fabiano, no intervalo, com razão reclamou.

“Estamos voltando a repetir aquele erro de antigo. Tentando resolver tudo sozinho. Quando a gente conseguiu ter uma triangulação, tocar a bola, a gente chegou bem e conseguiu criar a oportunidade.”

O Fabuloso havia balanço a rede aos 41, depois do belo passe de Jadson, que deu a assistência sem nenhum rival tentando impedir.





Polêmico

Aos 44, Douglas tentou acertar bola e evitar o avaço de Bernard, mas chegou atrasado e pisou no pé do atleticano.

Ele já tinha cartão amarelo. O padrão da maioria dos árbitros brasileiros, diferente do adotado na Libertadores na maior parte da história do futebol, que sopram qualquer coisa, exigia outra amarelo.

Elmer Alves Resende Cunha não deu e os atletas do Galo ficaram muito irritados.

Ataque x contragolpe

O jogo continuou ruim no segundo tempo.

Leandro Donizete voltou no lugar de Pierre.

O Galo tomou a iniciativa de atacar e o São Paulo, mais recuado, apostou nos contragolpes.

Os erros no último passe continuaram sendo o grande entrave para o Galo sair na cara de Denis.

Aos 14, Jô, de fora da área, obrigou o goleiro a fazer boa defesa.

Aos 15, Danilinho deu lugar a Juninho.

Aos 22, o reserva tocou para Bernard,

Ele fez um giro de corpo óbvio, simples, entretanto Paulo Miranda tomou o drible de maneira ridícula.

Foi a única vez que um atleticano ficou de frente para Denis. O meia finalizou mal e permitiu a defesa do são-paulino.

Aos 25, Rodrigo Caio substituiu Douglas. Leão reforçou a marcarção e tirou o jogador com cartão amarelo.

O Galo manteve a pressão pouco produtiva, Estava melhor, contudo ameaçava pouco

Aos 36, Cuca trocou o lateral Carlos Cesar pelo centroavante André.

Polêmico II

Aos 36, Lucas cruzou, o defensor deu carrinho e a bola bateu no braço dele.

Isso não é pênalti, porém, aqui no Brasil, alguns apitadores pensam doutra forma e sopram a a penalidade.

Nesse caso, não há padrão. Então, segue o jogo.

Em seguida, Osvaldo ocupou a vaga de Lucas.

Punição para Luís Fabiano

Luís Fabiano, aos 38, fez uma falta, reclamou, e tomou amarelo.

O jogo seguiu, ele continuou falando e foi expulso aos 41.

Não vou discutir se o árbitro acertou ou errou.

O centroavante deveria ter ficado quieto, independentemente de concordar com o apitador.

É experiente, restavam quatro minutos do tempo regulamentar e está em campo para ajudar a equipe.

Merece ser punido pela direção.

Nada

O chute de Cícero, aos 44, de fora da área, foi o único lance de periogo contra os goleiros até o fim da partida.

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