O jovem Lucas, meia, ponta, ou qualquer outra posição tática que seja, decidiu o jogo do São Paulo contra o Coritiba. Mas apesar de fazer o 25º gol dele com a camisa do clube do Morumbi e garantir o 1 a 0, o jogador ainda não se considera um artilheiro. Muito menos um atacante.

"Foi um dos gols mais importantes com a camisa do São Paulo, mas não sou atacante, não sou fazedor de gols", disse Lucas após a 99ª partida dele com a camisa do tricolor paulista - pode alcançar a marca centenária no domingo, às 16h, contra o Atlético-MG no Morumbi.

"Qual a sua posição?", questionou o comentarista dos canais ESPN Paulo Vinicius Coelho. "Muita gente pergunta isso. Na base eu jogava de meia de ligação centralizado. No profissional eu comecei a jogar mais pelo lado. Eu me considero um ponta chegando ali no ataque. O meu melhor é entre a meia e a ponta pelo lado direito", respondeu o nome da partida.

Em campo, Lucas deu duas finalizações certas, duas erradas e cometeu três faltas. Pelo São Paulo, ele tem ainda 18 assistências nessa quase uma centena de jogos no time profissional.

Sobre o jogo de volta, o provavel 101º da carreira no tricolor paulista, Lucas aprovou a vantagem da vitória por 1 a 0. Segundo ele, a prioridade em casa era não sofrer gols, e o São Paulo ainda foi premiado conseguindo marcar já perto dos 44 minutos do segundo tempo, quando Lucas ouviu Leão e arriscou uma jogada individual. "Eu disse para ele que o gol teria de ser numa jogada dele ou do Fabiano. Que ele tinha de usar isso no limite", comentou o treinador.