O reencontro com o Santos foi bem mais feliz para o zagueiro Paulo Miranda, vilão da eliminação para o rival nas semifinais do Campeonato Paulista deste ano. Protagonista de uma controvérsia que gerou especulações sobre a demissão do técnico Emerson Leão, o jogador fez o comandante sorrir ao marcar, neste domingo, o gol da vitória por 1 a 0, no Campeonato Brasileiro.

“Fiquei feliz pelo Paulo Miranda fazer o gol. Porque ele é um atleta silencioso. Se tivesse um pouquinho mais de mídia e um pouco de diálogo, apareceria mais”, declarou Leão.

"Sou um profissional, tenho que cumprir meu contrato. Tudo aquilo que aconteceu só me serviu de motivação para continuar trabalhando forte. O que passou, passou. Quero viver o presente e deixar aquilo para trás", afirmou o zagueiro Paulo Miranda.

Depois da derrota por 3 a 1 para o Santos, em 29 de abril, o técnico passou por uma dura turbulência. A diretoria são-paulina não se conformou com o pênalti e com as falhas cometidas por Paulo Miranda e exigiu a saída do defensor da equipe titular. O treinador, insatisfeito com a intromissão, teria ficado próximo da saída do clube, o que acabou não acontecendo.



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Não foi só Paulo Miranda quem deixou Leão feliz no clássico com o Santos. O treinador também pôde ver o zagueiro Rhodolfo, fora das duas partidas anteriores por um desconforto muscular, de volta à ação e ganhou Lucas, a serviço da seleção brasileira até a véspera do compromisso no Brasileirão, de presente.

“Fiquei satisfeito com o retorno do Rhodolfo. Tínhamos uma preocupação muito grande, ele voltou e não sentiu. Com o Lucas também tínhamos uma preocupação, ele voltou muito bem, melhor que na seleção e gostamos.”

Leão agora espera que Luis Fabiano o deixe satisfeito no retorno ao time. Suspenso do jogo de hoje pelo terceiro cartão amarelo recebido por reclamação com a arbitragem em três rodadas de Brasileirão, o atacante levou uma bronca e terá a chance de se redimir na próxima quinta-feira, contra o Coritiba, no duelo de ida das semifinais da Copa do Brasil.

“Não gosto de violentar nenhum atleta profissionalmente. Acho que o Luis deve falar, deve se expressar, mas tudo tem limite. Principalmente conhecendo os árbitros brasileiros. Temos o perfil de todos e passamos a todos os atletas. Acho que o atleta tem que ser inteligente profissionalmente. É isso que quero de todos, não só do Luis Fabiano.”