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Após polêmica, São Paulo tenta conter impasse com Leão

São Paulo - O eco da ingerência da diretoria do São Paulo no trabalho do técnico Emerson Leão, que propagou a crise nos bastidores do Morumbi, reproduziu acima do previsto pela cúpula do Tricolor. E para não deixar a situação ainda mais nebulosa, a ordem agora é apagar o incêndio. Ou ao menos evitar com que, internamente, seja colocada mais lenha na fogueira.



Como indicativo do esforço dos cartolas para baixar a poeira depois do caso Paulo Miranda, cortado pelo presidente Juvenal Juvêncio horas antes do duelo contra a Ponte Preta, na última quarta-feira, Leão ouviu uma sonora recomendação de Adalberto Baptista, diretor de futebol. Em um intervalo no treinamento realizado na manhã desta sexta-feira, o dirigente entrou no gramado ao lado do coordenador técnico Milton Cruz e, durante alguns minutos, conversou de maneira enfática com o treinador, que estava acompanhado de Fernando Leão, seu sobrinho e auxiliar.

“Claro que o assunto foi o Paulo Miranda. Ele disse que realmente foi um caso maior do que se pensava”, confirmaria Emerson Leão após o treinamento.

Durante a rápida reunião, Adalberto Baptista gesticulou bastante e o treinador, de cabeça erguida e punho cerrado para trás, ouviu muito e falou pouco.

Ainda assim, na coletiva de imprensa realizada logo após o treino coletivo, Leão rugiu. De forma contida, ponderada e elegante, mas rugiu.

“Retire a palavra conivente, retire a palavra concordou”, reforçou o treinador ainda quando era questionado por um repórter sobre seu suposto aval no veto ao zagueiro Paulo Miranda.

Em posse de uma folha com as declarações do presidente Juvenal Juvêncio - que chegou a dizer que Leão havia concordado e tinha total ciência no episódio que resultou no afastamento do camisa 13 - o treinador são-paulino garantiu: “O Paulo em alguns momentos foi infeliz, mas não o suficiente para o treinador entender que ele tinha que ser retirado.”

E, em respeito ao pedido para não alimentar a polêmica, Leão enfatizou que sua consciência está tranquila e é momento de falar menos sobre o assunto. Até porque “existe uma relação entre patrão e empregado. Isso tem que ser respeitado. Não vejo e nem penso em sequelas.”

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