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Santos, mais inteligente na parte coletiva, mereceu a vaga na decisão do paulistinha. Não adianta o são-paulino reclamar de Paulo Miranda

São Paulo 1×3 Santos

Foi a vitória do treinador realista contra o obsoleto.

O que trabalha na Vila Belmiro planejou o time para ser equilibrado e vencedor.

O do Morumbi preparou a equipe muito ofensiva, vulnerável nos contragolpes e ruim no sistema defensivo.

Na hora da decisão, contra o time forte, ficou sem opções táticas e errou na escalação

O Peixe nem precisou de uma grande atuação para seguir no torneio.

Falhou menos, se defendeu melhor, aproveitou os usuais problemas são-paulinos na atual temporada….

E tem Neymar. O craque fez 3 gols.

Não adianta o torcedor do São Paulo criticar a péssima atuação de Paulo Miranda.

O zagueiro não tem futebol para ser titular e ainda precisa lidar com o fato de atuar no time com sistema defensivo malpreparado.

Quem elogia Emerson Leão não pode reclamar de Paulo Miranda. Os fãs do treinador, se querem criticar alguém, devem se dirigir à imagem que vêem no espelho.

Enquanto o Santos é pragmático, sabe atacar, defender e se adaptar às circunstâncias e necessidades dos confrontos, o São Paulo só joga de maneira radicalmente ofensiva.

Se não arrumar isso, viverá sempre a loteria da aposta no ataque; e nada mais.

O Peixe mereceu a classificação. Foi inquestionável.

Willian José estava impedido quando fez o gol do São Paulo

Escalações

São Paulo – Denis, Piris (Rodrigo Caio), Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro (Osvaldo), Cícero e Jadson (Fernandinho); Lucas e Willian José. Técnico: Emerson Leão.

Santos- Rafael (Aranha), Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Ganso; Neymar e Alan Kardec (Rentería). Técnico: Muricy Ramalho.

Renda/Público: R$ 2.033.374,00 / 47.771 pagantes

Muricy, inteligente, aposta em Paulo Miranda

Leão deu ao zagueiro a condição de titular.

Passou a primeira fase do paulistinha montando a equipe com Paulo Miranda de titular

Muricy aproveitou o erro do adversário e escalou Alan Kardec na vaga de Borges.

Se eu fosse treinador de um time que tem Paulo Miranda na zaga, pediria aos atletas de minha equipe que fizessem o jogo todo em cima dele.

O defensor falha bastante nos cruzamentos, tem dificuldades no tempo de bola quando precisa fazer a cobertura e é pouco confiável na hora de marcar os adversários em lances simples.

Basta ver a quantidade de erros dele contra equipes pequenas para entender o que poderia acontecer ao enfrentar o campeão da Libertadores.

Neymar aproveita

Mal havia começado o clássico e a opção de Leão por Paulo Miranda surtiu resultado.

Bom para o Santos, por sinal.

O zagueiro fez pênalti tolo em Alan Kardec. Deu carrinho, dentro da área, e derrubou o atacante.

Neymar, aos 2 minutos, cobrou bem e deixou o Santos em vantagem.

Facilitou bastante

O Peixe entrou em campo para fechar espaços e evitar a pressão do rival.

O São Paulo de Leão não consegue fazer o mesmo. Só sabe atuar de forma muito ofensiva.




Dentro do Morumbi lotado por seus torcedores, era inevitável que mantivesse o padrão.

O gol santista reforçou os estilos.

O Santos investiu na marcação e contragolpes.

O anfitrião foi para cima. Cortes apareceu para auxiliar Jadson e Lucas na criação. Os volantes Denilson, Casemiro e Cícero também participaram dela.

O São Paulo ficou com a redonda na frente, mas apesar de atacar com vários boleiros perdeu o duelo para a marcação santista.

Adriano, Arouca e Elano, volantes, sempre bem próximos dos zagueiros Durval, Dracena, e dos laterais Maranhão e Juan, permitiram apenas chutes de média distância e levantamentos na área.

Anularam Jadson e pararam Lucas. A dita cuja não chegou ao centroavante Wilian José.

O fato de Leão abrir mão do atacante de velocidade na esquerda, onde Maranhão, frágil na parte defensiva, jogou, facilitou o trabalho do Santos. nada fez.

A única grande oportunidade são-paulino aconteceu após a cobrança de escanteio. Rafael errou feio e Paulo Miranda, livre, cabeceou na trave. Perdeu o gol feito.

Mortal

O contragolpe do Santos costuma ser mortal. Aos 31, o time apertou a marcação no meio, roubou a bola, Ganso tocou para Neymar, que ganhou na velocidade de Paulo Miranda e fez 2×0.

Leão corrige erro e São Paulo cresce

Leão corrigiu o erro de escalação na volta do intervalo. Colocou Fernandinho para ter o atacante do lado em que Maranhão atua. Jadson saiu. Casemiro se transformou no principal articulador do meio-campo.

Rodrigo Caio também entrou. Piris, com cartão amarelo e encarregado de cuidar de Neymar, saiu.

O sistema ofensivo são-paulino melhorou.

Chances de resolver

O Santos sofreu mais para evitar as chances de gols, contudo continuou forte no contragolpe.

Aos 5, Neymar chutou a dita cuja na trave quando o goleiro Denis não tinha como defendê-la.

Perda importante

Aranha, aos 10, substituiu Rafael, machucado.

O titular, desde o primeiro tempo, reclamou de dores.

Acerto do árbitro

Aos 12, Paulo Cesar de Oliveira invalidou o gol de Alan Kardec. Deu a falta de Dracena em Paulo Miranda.

Lucas e Casemiro crescem. São Paulo melhora e faz gol irregular

Lucas, em lances individuais, e Casemiro, com belos passes, tornaram o time da casa realmente perigoso.

Aos 13, Lucas deixou Willian José em boa condição para balançar a rede. O atacante finalizou por cima do travessão.

Aos 15, Casemiro cruzou, Willian José dividiu com Durval e a redonda tocou na trave.

Aos 18, Willian José, impedido, recebeu a gorduchinha de Casemiro e diminuiu a diferença.

Aos 20, Cícero, de falta, obrigou Aranha a fazer bela defesa.

Não entendi, Leão

Aos 31, o técnico optou por Osvaldo na vaga de Casemiro. Não entendi a troca.

Por que lotar o time de atacantes, sendo apenas um deles de área?

Não era o momento de perder o passe longo e o chute de média distância de Casemiro.

Neymar faz o terceiro na falha de Denis

Aos 32, Léo tocou para Neymar, o jovem craque, na entrada da área, girou, chutou em cima do Denis e o goleiro falhou.

Ali foi definida, de vez, a classificação

O São Paulo, sem dúvida guerreiro e totalmente bagunçado, se perdeu.

Aos 37, Muricy tirou Alan Kardec e Renteria entrou.

Cícero, no minuto seguinte, levou cartão vermelho.

Merecida

Inquestionável a classificação santista.

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